Muitos proprietários solicitavam à fábrica a remoção do logotipo
6.3, para fazer com que outros motoristas pensassem estar correndo atrás de um 300 SEL normal, de modestos 180 cv. Era a melhor síntese da máxima "lobo em pele de cordeiro". |
O generoso motor V8 de 6,3
litros, com comando nos cabeçotes e injeção mecânica O 6.3 tinha todo o charme de um estilo único, inimitável, exclusivo, embora não fosse um primor em ousadia, conseqüência do estilo conservador. A dirigibilidade era tão bem desenvolvida que a 200 km/h o carro oferecia mais controle, conforto e silêncio que a maioria dos carros de seu tempo a 100 km/h. A "culpa" era da magnífica suspensão com sistema pneumático da série 600, que estava anos-luz à frente de qualquer carro até então fabricado. Havia ainda uma direção assistida progressiva e diferencial
autobloqueante. |
Um dos
destaques era a suspensão pneumática: além de manter constante a
altura de A revista americana Road & Track, após um teste de longa duração, definiu o 6.3 como "o melhor sedã do mundo". Outra,
Car and Driver, atribuiu-lhe o título de quatro-portas mais desejado desde o Duesenberg modelo J. A única crítica era feita ao preço, mas o 300 SEL 6.3 não era um carro feito para as massas. Mesmo que quisesse, a Mercedes-Benz não teria como aumentar a produção para suprir a demanda, o que fazia com que o
carro ficasse ainda mais caro. |
Por dentro, couro e madeira em grande quantidade e o tradicional aro de buzina no volante Quase não são vistos em exposições e boa parte ainda está com os
primeiros proprietários. Um deles, o colecionador alemão Karl Middelhauve, possui oito em sua garagem, sendo um deles um cupê encomendado à AMG em 1966 (época em que a empresa ainda era independente). O carro teria desperto a "inveja" da própria Mercedes, que fez quatro cupês para alguns de seus mais importantes executivos. Middelhauve possui ainda os únicos exemplares conhecidos do 6.3 nas versões conversível e perua. |
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