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Lançado com 75 cv, o Sprint passava a 85 após dois anos, depois a 95 e a 105 cv, utilizando ainda o motor boxer de 1,5 litro

Seu motor tinha 1,3 litro e 75 cv, sendo logo adotado no sedã 1300 ti. Permitia acelerar de 0 a 100 em bons 12 segundos e chegar a 165 km/h. Desde então, a potência cresceu a passos firmes. Novo aumento de cilindrada chegava em 1978, para 1,5 litro, levando o pequeno boxer a 85 cv (para 170 km/h), ainda com carburador único. O ti adotava spoilers dianteiro e traseiro em preto, para um ar mais agressivo, na chamada série 2.

Em 1980 esse motor recebia dupla carburação Weber, passando a 95 cv no Sprint Veloce (logo mais, também no sedã de duas portas, o 1.5 ti Veloce), para 0-100 em apenas 10 segundos e máxima de 175 km/h. O motor 1,3 ganhava modificação similar e passava a 86 cv. Para o quatro-portas restavam o 1,5 de carburador único e um novo 1,35-litro de 79 cv.

Os preparados: o Wainer Bimotore (à esquerda), com um segundo 1,2-litro na traseira e
tração integral, e o Sprint 6C da Autodelta, com um V6 central de 160 cv do Alfetta

No mesmo ano aparecia a opção de cinco portas (em que o banco traseiro rebatível trazia versatilidade), com pára-choques plásticos envolventes e faróis retangulares, permanecendo os quatro redondos no ti. Oferecia os conhecidos motores de 1,2, 1,35 e 1,5 litro. No final de sua produção, o quatro-portas recebeu uma preparação no motor de maior cilindrada, com cabeçotes e comandos de válvulas especiais, chegando a 105 cv e 13,6 m.kgf de torque, opção também oferecida no Sprint.

O bom desempenho das versões mais potentes estimulou seu ingresso em competições, tendo sido criado um campeonato só para ele, o Alfasud Trophy. Não faltaram também modelos especiais. A Autodelta, tradicional preparadora da Alfa para competição, aplicou a seu Sprint 6C o motor V6 do GTV6, de 160 cv, em posição central -- e com tração traseira, claro, como gostam os alfistas.

Em 1983 o Alfasud quatro-portas saía de produção, mas o Sprint (ao lado) permanecia -- e ainda ganharia potência nos seis anos seguintes

O italiano Gian Franco Mantovani Wainer criou o Alfasud Turbowainer, ao colocar um turbocompressor em um ti, chegando a 130 cv. Ainda mais ousado, o Wainer Bimotore trazia na parte traseira um segundo motor de 1,2 litro e 79 cv, somando 158 cv... Acelerava de 0 a 100 em 8,2 segundos e alcançava 215 km/h -- com tração nas quatro rodas, já que cada motor acionava um eixo. O preparador via nele o Alfa ideal para competir na Targa Florio e no Rali Safári da África.

Com o lançamento do Alfa 33, em 1983, o sedã saía de linha após 893 mil unidades produzidas. O Sprint permaneceria até 1989 (somando apenas 121 mil exemplares), mas apenas com esse nome, não mais Alfasud, recebendo novos pára-choques e painel. Foi equipado mais tarde com o 1,7-litro do Alfa 33, de 16 válvulas, 118 cv e 15 m.kgf de torque, para máxima de 196 km/h. Era a versão Quadrifoglio Verde, cujo símbolo do trevo de quatro folhas apareceu em vários outros Alfas, antes e depois dele.

Ao lado e na abertura deste artigo, o Sprint Quadrifoglio Verde: motor de 1,7 litro e 118 cv, emprestado de seu sucessor -- o Alfa 33 --, assim como os freios convencionais e outros componentes

Para economia de escala, muitos componentes do 33 passaram a ser usados no Sprint em 1985, como os freios dianteiros convencionais e traseiros a tambor (estes utilizados para estacionamento), com opção de sistema antitravamento (ABS). A linha teve também, entre 1975 e 1981, uma perua de três portas, a Giardinetta. De aparência um tanto infeliz -- a traseira truncada destoava da frente --, oferecia motores 1,2 e 1,35 e um bom porta-malas, de 400 a 1.300 litros.

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