O conforto que Bond não teve O
agente 007 não conheceu o Lagonda, o Aston Martin |
Mais conhecida pelos cupês esporte da
série DB, das décadas de 50 e
60 (imortalizados pelos filmes de James Bond), e pela série
V8 dos anos 70 a 90, a britânica Aston Martin também teve em seu catálogo um amplo sedã. Em 1969 era apresentado o primeiro estudo de um DBS com entreeixos mais longo e quatro portas: o Lagonda, que ressuscitava um nome fora de uso desde o encerramento do sedã Rapide, seis anos antes. Exemplar único, o carro foi destinado ao uso pessoal do presidente da empresa, David Brown. |
A primeira geração do
Lagonda: linhas arredondadas e marcantes, capô longo, cabine recuada
-- apenas sete foram construídos |
Apenas dois anos depois, no Salão de Londres em outubro de 1976, era lançado um novo Lagonda, surpreendendo pelo estilo e pela tecnologia. O projetista William Towns parecia tê-lo desenhado apenas com esquadros, combinando apenas linhas retas, o oposto do antecessor. A grade e os quatro faróis retangulares, auxiliares, ocupavam uma faixa de perfil baixo. Os principais eram escamoteáveis, algo inusitado em um sedã, e o pára-brisa bastante inclinado. Estava longe de ser harmonioso, mas chamava atenção. |
O modelo
lançado em 1976 e produzido por 14 anos praticamente não tinha
curvas em seu desenho, mas impressionava pelo requinte e pelos
sistemas eletrônicos |
O motor V8 de 5.340 cm3 e duplo comando de válvulas em cada cabeçote, o mesmo dos cupês, utilizava quatro carburadores Weber 42 e desenvolvia 280 cv a 5.000 rpm, com torque máximo de 49,7 m.kgf. Com transmissão automática Chrysler Torqueflite de apenas três marchas, a aceleração de 0 a 100 km/h levava 8 segundos e a máxima atingia 235 km/h. Para abastecer toda a sede do carro de duas toneladas, o tanque comportava 127 litros. Os freios eram a disco ventilado nas quatro rodas. Continua |
Carros do Passado - Página principal - e-mail Data de publicação: 18/2/03 © Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados |