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O Indy era um cupê confortável para quatro pessoas e ainda oferecia um amplo porta-malas, apesar da presença da bateria, do estepe e de dois tanques de combustível, de 50 litros cada, nas laterais. Na frente ficava o motor, o mesmo dos outros modelos V8 da empresa, com os oito cilindros em V de 90º, 4.136 cm3 de cilindrada, quatro carburadores Weber 42 de corpo duplo, duplo comando de válvulas por bancada e potência de 260 cv a 5.500 rpm. Sua velocidade máxima era de 250 km/h, excelente para a época.

O lendário motor V8 de quatro comandos foi oferecido em três versões de cilindrada, com potência entre 260 e 320 cv

O conjunto mecânico estava à altura: câmbio manual ZF de cinco marchas ou automático Borg-Warner de três, freios a disco ventilado nas quatro rodas, opção de direção assistida e diferencial autobloqueante. A suspensão dianteira era independente, com braços sobrepostos e molas helicoidais, enquanto a traseira usava um eixo rígido e molas semi-elíticas. O carro media 2,6 metros entre eixos e pesava cerca de 1.600 kg.

Em 1970, também no Salão de Turim, era apresentada uma versão mais potente: com o motor V8 de 4.719 cm3, desenvolvia 290 cv e levava o Indy à máxima de 265 km/h. Internamente, as novidades estavam nos encostos de cabeça separados dos bancos, volante ajustável em altura e um painel mais convencional, sem a simetria do modelo de 4,2 litros. Apenas velocímetro e conta-giros estavam diante do motorista, ficando os cinco demais instrumentos em uma faixa horizontal no centro do painel. O console estava mais integrado.

Em 1973 o painel tornava-se mais convencional e o sistema de freios passava a ser o hidráulico de alta pressão da Citroën, que assumira a Maserati em 1968

No ano seguinte ambas as versões eram renomeadas Indy America, para exportação aos Estados Unidos, e surgia um terceiro motor, de 4.930,6 cm3, potência de 320 cv e velocidade máxima de 280 km/h. Esse tornava-se o único Indy disponível em 1973, trazendo ainda rodas de 15 pol em vez de 14, ar-condicionado e câmbio aprimorados e novo sistema de freios hidráulicos de alta pressão, um recurso comum ao Citroën SM.

O Indy durou apenas mais dois anos, encerrando sua carreira com 1.104 unidades vendidas, das quais 39% tinham o motor de 4,2 litros. Depois dele outros Maseratis -- os cupês Khamsin e Kyalami e o sedã Quattroporte -- mantiveram em atividade o famoso V8, com seu ronco que até hoje cativa entusiastas dentro e fora da Itália.

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