My Fast Lady
Antes de o Datsun Z se tornar um mito, um diminuto |
Londres vivia uma
efervescência cultural sem precedentes na década de 60. Apelidada de
swinging London, a cidade era referência nas novidades em costumes,
música, moda e artes plásticas, como mostram o filme Blow-up e a
comédia Austin Powers. Esse clima de entusiasmo e liberdade combinava
com a irreverência do Mini, a
rebeldia do Rolls-Royce com pintura psicodélica de John Lennon e
roadsters ligeiros como MG B,
Lotus Elan,
Austin-Healey, Triumph Spitfire e
Sunbeam Tiger. A curtição desses esportivos
ecoava até o oriente, no Honda S600 e no
Datsun Fairlady. |
Os modelos iniciais do Fairlady, como este SP213, eram mais arredondados que os últimos (no alto o de 1968) |
A versão inaugural do
Fairlady era praticamente o mesmo Sports 211 de 1959. Bastante
compacto, mas com espaço para quatro, suas linhas eram pouco
atraentes, mas não tão ruins quanto o desempenho: vinha equipado com
um nada esportivo motor de quatro cilindros, 1.189 cm³ e 48 cv — o que
já era uma evolução em relação ao de 988 cm³ e 37 cv do 211. O câmbio
era de quatro marchas e os freios a tambor. Apenas 288 deles deixaram
a linha de montagem. |
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A alusão às
competições, sempre presente na publicidade deste Datsun. Sob o capô, porém, o Datsun ainda levaria tempo para merecer o título desta matéria (minha dama veloz). O motor de 1.488 cm³ não empolgava — produzia meros 75 cv a 5.000 rpm — e era equipado com freios a tambor e câmbio manual de quatro marchas, sem primeira sincronizada. Tinha três bancos, em vez dos convencionais dois: o terceiro ficava voltado para o lado, atrás dos dianteiros, em um verdadeiro 2+1. Geralmente era removido para aumentar o espaço interno. Continua |
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