Uma mulher dirigia um Cadillac que enguiçou numa ponte em Belle Island, Michigan, no inverno de 1910. Ela foi obrigada a esperar no frio até que Carter, também em um Cadillac, parou para ajudá-la. Ao girar a manivela do carro, a peça foi arremessada em seu rosto, quebrando-lhe o maxilar. Ironicamente, dois engenheiros de Leland passaram logo em seguida e levaram Carter ao hospital. Mas ele não resistiria a complicações do acidente, morrendo semanas depois. Leland prometeu uma solução. |
A facilidade de partida conquistou o público feminino e contribuiu diretamente para o crescimento de 40% nas vendas da Cadillac em 1912 |
Sua equipe de
engenheiros falharia na tarefa de criar o sistema para o qual
Kettering seria convidado a desenvolver. Uma vez que o Self-Starter
foi aprovado, Leland encomendou 12 mil unidades do sistema, que
ligaria o arranque, a ignição e a iluminação do carro. Receosa, a
direção da GM achou prudente que os primeiros carros com o equipamento
viessem munidos de magneto e manivela, mas essa cautela se provaria
desnecessária. O Self-Starter foi um sucesso absoluto. As vendas da
empresa cresceram 40%, de 10 mil veículos para quase 14 mil, quinto
lugar entre os fabricantes americanos. |
No interior, os comandos e o luxo comuns aos carros de alto padrão da época. O cupê possuía um assento escamoteável para levar mais um passageiro |
Uma marca de prestígio
constantemente aprimora seus produtos, mesmo que nos detalhes. Em 1912
isso não foi diferente para a Cadillac, apesar do chamariz do
Self-Starter. Com um novo carburador, o motor de quatro cilindros em
linha de 1911 continuava: 286 pol³ (4,7 litros), quadrado (diâmetro e
curso iguais, 114,3 mm) e potência máxima de 32,4 cv. A tração era
traseira, a transmissão de três marchas e os freios mecânicos a
tambor. Os comandos internos tinham nova disposição, exceto pelo freio
de estacionamento das versões abertas. |
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Os conversíveis Phaeton, de quatro portas (à esquerda), e Roadster Embora os carros fossem basicamente os mesmos do ano anterior, o cupê
1912 tinha assento dobrável que levava mais um passageiro; o novo
Phaeton substituía a versão Demi-Tonneau de 1911. Entre as opções de
carroceria ainda estavam o Torpedo e o Roadster. Mas a maioria dos
carros desse período era muito semelhante, mesmo entre europeus e
americanos, diferenciando-se mais por serem de dois ou quatro lugares
que por características de estilo. Os Cadillacs não eram exceção. |
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