Nessa configuração, marcava potência de 120 cv a 6.400 rpm e torque máximo de 14,6 m.kgf a 5.000 rpm. A injeção eletrônica viria mais tarde, assim como uma versão de comando simples. A suspensão, em contraste com o estilo (e também emprestada pelo Florian), era convencional: independente com braços sobrepostos e molas helicoidais na frente, eixo rígido com feixe de molas semi-elíticas atrás. O câmbio era o mesmo de quatro marchas sincronizadas já usado no modelo Bellett. |
![]() |
Comando de válvulas simples ou duplo, carburadores ou injeção: várias combinações para o motor de 1,8 litro, que chegava a 140 cv na versão mais potente |
O desenho funcional do
mestre italiano resultou em um espaço realmente adequado para quatro
passageiros e excelente visibilidade. Enfrentando sucessos como o
Toyota Celica e os
Nissans 240Z e Silvia,
ele ganhou a opção de um novo motor de 1.817 cm³. Quando a associação
entre a Isuzu e a General Motors se definiu em 1973, a produção do
cupê passou a ter escala industrial com mil unidades mensais, em
quatro versões. Os preços despencaram e as vendas aumentaram. |
Em 1978, faróis retangulares substituíam os circulares, uma alteração que não combinava com as linhas suaves da carroceria |
![]() |
O painel do XE mantinha
o acabamento em madeira do primeiro 117. O das versões XG e XC era em
alumínio prensado, e o do XT, em aço pintado e sem conta-giros. Tanto
o XE quanto o XG tinham estofamento em tecido e controle elétrico dos
vidros. Exceto pelo XT, todos traziam sistema de áudio estéreo. Mesmo
com o peso dos anos e da concorrência em constante evolução, o modelo
japonês só ganharia novidades mais relevantes em 1978, ano em que
comemorava uma década no mercado. |
![]() |
Até uma ousada decoração no capô da versão XC-J foi usada para tentar rejuvenescer o 117, a um tempo em que seu estilo já se mostrava superado |
Ainda houve tempo para
mais um tipo de propulsor em 1980. As versões XD e XD-L acrescentavam
à farta lista de opções um motor a diesel de 2.238 cm³, 73 cv e 14,2
m.kgf. Embora pouco esportivo (chegava a 130 km/h com a nova quinta
marcha), era robusto e econômico. Mas já se evidenciava a hora de o
celebrado esportivo Isuzu descansar — e coube novamente a Giugiaro
conceber um novo produto, que deveria manter a estirpe do original. |
Carros do Passado - Página principal - Escreva-nos © Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados |