Flash Gordon
A passagem do Gordon-Keeble GT pelo mercado inglês dos |
Foram meros oito anos,
mas a passagem meteórica do Gordon-Keeble GT foi suficiente para deixar
um rastro de magia pela história do automóvel na Inglaterra. Exceto pelo
universo restrito dos colecionadores de carros clássicos, hoje o nome
desse curioso esportivo britânico nada significa para o grande público,
mesmo entre os apreciadores do antigomobilismo. Mas nos anos 1960 a
falta dessa referência era bem mais difícil para quem se interessava
pelas novidades do mundo do automóvel. |
Apenas 100 unidades do Gordon-Keeble GT chegaram às ruas: estes são os exemplares de número 6 (ao lado), 54 (acima) e 29 (abaixo) |
O Peerless vendeu
algumas poucas centenas de unidades. Gordon deixou a firma em 1959,
ano em que se associaria ao engenheiro e piloto de corridas Keeble. Um
outro piloto, só que da força aérea americana, Rick Nielson fazia a
manutenção de seu Corvette com Keeble e encorajou os dois sócios a
unir experimentalmente um V8 de 3,5 litros da Buick a um chassi de
Peerless. Nascia ali a idéia do Gordon-Keeble, um cupê luxuoso de
quatro lugares com a melhor e mais atual tecnologia para corridas. |
O projeto previa carroceria de alumínio, mas na produção passou-se a usar plástico com fibra-de-vidro; o desenho de Giugiaro era elegante e algo esportivo |
A estréia ocorreu no
Salão de Genebra de 1960, no estande do próprio estúdio. O apelo das
linhas não era por acaso: o Gordon-Keeble foi um dos primeiros
projetos desenvolvido pelo Midas italiano Giorgetto Giugiaro, então
com apenas 21 anos de idade e já trabalhando para Bertone. O cupê
tinha aquela atratividade típica dos esportivos italianos e ingleses,
mas com o aspecto elitizado de um Maserati. O destaque ficava para os
faróis duplos montados na diagonal e a generosa área envidraçada. |
Carros do Passado - Página principal - Escreva-nos - Envie por e-mail Data de publicação: 10/8/04 © Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados |