Seu desenho era inspirado no do carro-conceito Pan American, apresentado no Salão de Nova York de 1952. Na frente havia dois faróis circulares, grande entrada de ar sobre o capô e, em sua imponente grade trapezoidal com ângulos arredondados, mais dois pequenos faróis auxiliares. Toda cromada, a grade fazia um belo conjunto com o imponente pára-choque. Também cromados eram os contornos das caixas de roda nos pára-lamas dianteiros e traseiros. A pintura em dois tons do tipo saia-e-blusa, opcional, lhe caía muito bem. Atrás, o estepe ficava exposto logo atrás do porta-malas, dando-lhe um ar mais sofisticado. A plataforma era a mesma do Clipper conversível, com distância entre eixos de 3,10 metros, e o motor de oito cilindros em linha e 5,9 litros, alimentado por quatro carburadores, fornecia 212 cv. |
O modelo inicial de 1953 do Caribbean: linhas equilibradas, muitos cromados, estepe atrás do porta-malas, motor de 5,9 litros e 212 cv |
Em
1955 era lançado o Packard Patrician e, dele derivado, o novo
Caribbean. Estava muito mais bonito, moderno e atraente. Pesava 2.170
kg e media 5,55 metros de comprimento. A carroceria tinha linhas mais
retas e discretos rabos-de-peixe. Vinha em três cores que se
harmonizavam: a superior mais clara, a intermediária mais forte e a
que estava mais perto do chassi, que encobria a parte inferior das
portas e dos pára-lamas, normalmente era escura. Misturava tons gelo,
vermelho e preto ou preto, azul e cinza. |
O novo Caribbean de 1955, baseado no Patrician, era enorme e vinha com pintura em três tons
Com bancos muito confortáveis, havia ótimo espaço para cinco
passageiros. Sem a capota ficava mais atraente. Com ela, em lona, se
fosse branca, o belo conversível não perdia o charme. A versão cupê
hardtop também era muito
atraente. A grade, mais moderna, tinha aspecto imponente, assim como
as duas entradas de ar no capô. Abaixo dele, o novo motor não
decepcionava: um V8 com válvulas no cabeçote (o comando permanecia no
bloco), 6.132 cm³ e potência de 310 cv a uma rotação alta para a
época, 6.000 rpm. |
O interior confortável trazia ajuste elétrico dos bancos e o câmbio era comandado por botões Foi um carro de muito prestígio, mas caro por causa de suas sofisticações: custava 6.200 dólares e fazia frente ao Cadillac Eldorado. Tornou-se acessível a poucos. Em 1956 o fabricante de suas carrocerias, Brigg, era vendido à Chrysler e deixava de atender à Packard. A empresa teve de passar a produção a uma fábrica em Detroit, o que fez a qualidade cair muito. A marca foi muito apreciada por famosos como Errol Flynn, Jean Harlow e Edith Piaf, mas deixou de produzir em 1958. A Studebaker continuou a produzir até 1966, aproveitando as soluções da marca genial. |
Carros do Passado - Página principal - Escreva-nos © Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados - Política de privacidade |