Como antes, o grande sedã usava chassi separado da carroceria,
suspensão dianteira independente com braços sobrepostos e traseira de
eixo rígido, com barras de torção nos dois eixos, e câmbio manual de
quatro marchas. Já os pneus ficavam mais largos, com a medida 6,40-15
no lugar de 5,50-16. Com a necessidade de
oferecer mais produtos sem investir muito, a BMW ampliou a gama de
versões. Agora havia cupê, conversível de duas ou quatro portas e
sedã. Com eles, a empresa buscava conquistar terreno e competir com a
Mercedes-Benz, que ofertava desde o modelo médio
Ponton até o sofisticado
300 "Adenauer".
Vendo que o país e a economia estavam caminhando com menos dificuldade
a BMW resolveu aprimorar seu modelo, dando-lhe mais sofisticação e
desempenho. Em 1955 o V8 passava a 3,2 litros (3.169 cm3, 82 x 75 mm) no 502 Super. O antes tímido
"anjo" agora tinha potência de 140 cv a 4.800 rpm, torque de
22,6 m.kgf a 2.500 rpm e um desempenho
superior ao de todos os carros de sua categoria. O 501 era
mantido na versão de seis cilindros, agora com 2,1 litros, e também oferecia o V8 2,6.
Com isso, a
marca tinha três opções de cilindrada na linha e, somadas aos
quatro tipos de carroceria, podia atender a gostos bastantes
variados. Além disso, o 502 atravessou o Atlântico e passou a ser
vendido nos Estados Unidos. Também serviu à força policial alemã como
viatura de patrulha.
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