A boa aceitação ao modelo inicial logo fez surgir uma família. O furgão, lançado em 1938, foi uma reivindicação do serviço postal francês, La Poste. Como o carro não previa acesso externo à carga, foi criado o pequeno utilitário com capacidade de carga de 250 kg, que aumentaria para 300 kg após dois anos. Fez grande sucesso no transporte de mercadorias leves. |
O furgão (para 250 kg, depois 300) foi um pedido do correio francês, mas a Renault o vendeu com sucesso para diversas finalidades, mesmo após o fim do automóvel da linha |
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A
crescente concorrência já contava, além do Olympia, com o italiano
Fiat Topolino, o alemão
Volkswagen e os também franceses
Simca 8 e Peugeot 202. Os compatriotas
tinham quatro portas, uma versão que o público e os revendedores
passaram a solicitar à Renault. Assim, em abril de 1939 aparecia o
Juvaquatre nessa configuração, com a mesma silhueta do Coach e
acabamento Grand Luxe. As portas dianteiras abriam-se no sentido oposto
ao usual, tipo conhecido como "suicida", e o carro media 3,72 metros,
com o mesmo entreeixos. |
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O pequeno Renault já trazia suspensão dianteira independente e comando hidráulico dos freios; três motores equiparam a família, de 750 a 1.000 cm3 |
Só
em 1946 os pequenos Renaults voltavam a ser feitos em quantidade,
agora com a empresa controlada pelo governo francês. A linha contava
então com sedã, cupê, conversível, furgão de 300 kg e a inédita perua
— derivada do furgão, mas com quatro lugares e vidros laterais.
Melhorias incluíam amortecedores hidráulicos, limpador de pára-brisa
elétrico e tanque ampliado para 34 litros. |
Quando o Juvaquatre saiu de produção, em 1955, a perua (foto) e o furgão foram renomeados Dauphinoise e adotaram o motor de 845 cm3 do Dauphine |
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A
porta traseira deixava de usar estrutura de madeira, passando a ser
inteiramente metálica, e o quadro de instrumentos era novo, com um
velocímetro convencional circular. Não havia mais relógio ou
amperímetro, mas algumas versões traziam termômetro de água. O nome
Juvaquatre permaneceu no mercado até 1955. Como o furgão só teria
sucessor em 1961 com a mesma versão do
R4, a Renault o manteve em produção, assim como a perua, equipados
com o motor Ventoux de 845 cm³ do
Dauphine, com 24 cv e
renomeados Dauphinoise. Assim ficaram até março de 1960, tendo
recebido faróis menores em 1958. |
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