Em nome da originalidade
Depois do Jet, do 530 e do
Bagheera, a francesa Matra criou |
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A
sociedade Matra, de origem francesa, teve grande importância na década
de 1960 na construção de pequenos e interessantes carros esportivos,
incluindo protótipos que brilharam nas pistas no começo dos anos 70. O
industrial Jean-Luc Lagardère sempre foi um entusiasta por sua empresa.
Em 1964 nascia o primeiro esportivo da Matra Sports: o Jet, muito
interessante. Logo depois vinha o 530, no Salão
de Genebra do ano seguinte. Rompia conceitos e era um automóvel de
linhas únicas, que não passava despercebido. |
Frente baixa, faróis escamoteáveis, linhas retas, uma ampla terceira porta: as formas do Murena conseguiam muito boa aerodinâmica |
O
carro não tão ousado quanto o Bagheera, mas tinha seus atrativos. Era
seis centímetros maior, com 4,07 metros. Media 1,75 m de largura,
apenas 1,22 m de altura e 2,43 m de distância entre eixos. Exibia
linhas em forma de cunha, atraentes e com aerodinâmica bem estudada.
Seu coeficiente aerodinâmico (Cx) de
0,328 era um dos melhores da época. Os faróis eram escamoteáveis e, no
defletor dianteiro, ficavam os faróis auxiliares e as luzes de
direção. De perfil, era agradável e notava-se a ampla visibilidade.
Atrás as lanternas assumiam a forma trapezoidal. O desenho era obra do
jovem francês Antoine Volanis. |
Com estrutura de aço galvanizado, para proteção contra corrosão, e muitos elementos em resina, o esportivo de quatro metros pesava uma tonelada |
Por dentro mantinha o esquema com três bancos lado a lado, que tinham desenho esportivo e encostos altos. Eram aconchegantes e bonitos. Interessante detalhe era que o do meio podia ser rebatido e servir como um largo apoio de braço, como se vê em alguns picapes. A forração em tecido xadrez preto e branco combinava com a cor preta do painel, volante e comandos. Os instrumentos principais (velocímetro e conta-giros) eram ovalados e abaixo havia os marcadores de nível de combustível, temperatura, pressão de óleo e carga da bateria, além do relógio. Junto do volante com a base achatada, o conjunto era bonito e discreto. Na versão de 2,2 litros havia controle elétrico dos vidros. Continua |
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