Já no ano seguinte, 1958, o Rebel perdia sua identidade: o nome era estendido a toda a linha Rambler Custom, que ganhava um motor mais modesto, o V8 de 250 pol³ (4,1 litros). Para a felicidade dos fiéis à marca, porém, a carroceria estava mais convencional: havia discretos rabos-de-peixe e, na frente, nova grade e outro conjunto óptico. Em 1960 a linha Rebel saía do catalogo da AMC.

Renascido em 1966, o Rebel tornava-se uma versão do cupê compacto Classic com melhor acabamento e vários motores, um deles o V8 de 5,4 litros e 274 cv

Seis anos mais tarde, a oferta da Rambler era composta pelo pequeno American Rogue, o compacto Classic, o esportivo Marlin e o sedã de grande porte Ambassador. E o nome Rebel voltava à linha em um cupê derivado do Classic, com acabamento superior. Por fora o destaque ficava por conta do revestimento de vinil no teto hardtop, as cores metálicas e rodas com calotas raiadas. Por dentro, bancos separados com encostos de cabeça, revestimento especial e painel mais completo. O carro media 4,95 metros de comprimento, 1,89 m de largura, 1,38 m de altura e 2,84 m de distância entre eixos e pesava 1.360 kg. A carroceria tinha linhas retas e adequadas a seu tempo.

A gama de motores começava com um de seis cilindros em linha, com 3.802 cm³ e carburador invertido da marca Holley, que gerava 147 cv a 4.300 rpm. Sua velocidade final era de 160 km/h. Com o mesmo motor o cliente podia optar por outra versão com 10 cv a mais. Os mais potentes, claro, eram os V8. O mais modesto tinha 4.704 cm³, um carburador de corpo duplo e 201 cv a 4.700 rpm. Oferecia câmbio manual de três ou quatro marchas e o automático Flash-O-Matic.

O modelo 1967 (ao lado e no alto da página anterior) ganhava nova carroceria, com desenho próprio e mais moderno; o motor mais potente era o de 6,4 litros e 325 cv

Mais interessante era a intermediária, com 5.360 cm³, 253 cv e torque de 46,9 m.kgf, que chegava a 185 km/h. A versão superior tinha carburador de corpo quádruplo, 274 cv, 49,8 m.kgf e velocidade máxima de 195 km/h. Sua suspensão era independente na frente e por eixo rígido na traseira, sempre com molas helicoidais. Tinha freios a disco dianteiros e tambores atrás e usava pneus 7,75-14.

Um 1967 o Rebel passava a ter uma linha própria. Estava maior, mais moderno e com desenho mais bonito. Havia a carroceria de duas portas, o conversível baseado nela, um sedã quatro-portas, uma perua e um belo cupê fastback com aparência imponente: capô em preto fosco, entradas de ar, rodas de aço cromadas com desenho esportivo, pneus especiais E60-15. Tinha câmbio manual de quatro marchas com trambulador Hurst e relações de marchas específicas. Esses carros eram produzidos já com a marca AMC nas cidades de Kenosha, no estado de Wisconsin, EUA e Brampton, em Ontário, Canadá.

A versão especial The Machine, de 1969, trazia um acabamento mais esportivo ao cupê, mas a linha Rebel (com exceção da perua) sairia de produção um ano depois

Os motores com seis cilindros em linha ainda estavam à disposição nas versões básicas, mas os mais interessantes eram os V8 de 343 pol³ (5.620 cm³), com potências de 235 e 280 cv, e de 390 pol³ (6.390 cm³) com 315 ou 325 cv. Uma versão especial do cupê com 340 cv, denominada The Machine (A Máquina), foi apresentada na cidade de Dallas, no Texas, onde acontecia o Encontro Nacional da Associação de Hot Rods e a final do Campeonato Nacional de Corridas de Dragsters em 1969. Era uma série limitada, da qual foram produzidas apenas 2.300 unidades.

O Rebel terminou sua carreira em 1970. O sedã foi substituído pelo AMC Matador e o esportivo pelo Javelin. As peruas, contudo, continuaram a ser produzidas até 1978. É um modelo cultuado hoje pelos amantes da extinta American Motors.

Carros do Passado - Página principal - Escreva-nos

© Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados - Política de privacidade