Mais tarde no mesmo ano a linha crescia com a perua Familiare, de cinco portas e dotada de ampla área envidraçada. A tampa traseira era aberta para o lado direito. Um pequeno furgão também foi oferecido: o 1100 T, com cabine avançada, similar à Kombi ou ao também alemão Tempo Matador. Embora a proposta do 1100 fosse a de um pacato sedã familiar, a Fiat não deixou de oferecer uma versão mais apimentada: a TV, ou Turismo Veloce, com pintura em duas cores, um terceiro farol aplicado à grade e mais potência (42 cv). |
A perua Familiare era uma opção acessível e econômica para quem precisasse de mais espaço; a linha 1100 contou também com um furgão de cabine avançada |
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Sobre esse modelo o Reparto Carrozzerie Speciali (seção de
carrocerias especiais) da fábrica desenvolveu o 1100 TV
Trasformabile, um charmoso conversível de dois lugares cujas linhas
não escondiam a inspiração americana. Era mais curto que o sedã
(3,78 m) e usava menor entreeixos (2,34 m). Mudanças de estilo
chegavam na série 103 E, em 1956: nova grade, traseira mais longa e
com aletas nos pára-lamas para o sedã, painel redesenhado, outro
acabamento. Os motores ganhavam potência, passando a 40 cv nas
versões comuns e 53 na TV, e o eixo cardã bipartido que havia sido
adotado nesta última era estendido a toda a linha. |
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Com base no sedã TV, de melhor desempenho, a Fiat desenvolveu o atraente Trasformabile, um conversível de dois lugares com inspiração em modelos americanos |
As
duas versões do sedã eram unificadas em 1962 no 1100 D, que tinha
mais novidades de aparência (grade, luzes de direção, frisos
cromados) e interior, além de adotar portas com abertura para a
frente. Estava também mais forte: passava a ter o motor de 1.221 cm³
e 55 cv do Fiat 1200. A perua continuava disponível. R de rinnovata
(renovada) era a letra aplicada à última série do 1100, em 1966. A
fábrica dedicava atenção ao novo
124 e era conveniente que o antigo sedã fosse rebaixado em preço
e prestígio. |
O sedã de 1960 adotava a carroceria do 1200, mas com diferente abertura das portas, o que só mudaria dois anos depois |
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A empresa indiana Premier, que já havia feito uma versão local do Topolino, iniciou em 1967 a fabricação local do sedã 1100 D, com o nome Padmini. O motor de 1,1 litro e 48 cv era o da versão R italiana. Em um mercado de escassa concorrência e com população de baixo poder aquisitivo, o antiquado Fiat fez sucesso a ponto de se manter em linha até 2000, pouco antes de completar meio século. |
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