O 343 media 4,14 metros de comprimento, 1,66 m de largura, 2,40 m de distância entre eixos e pesava 945 kg. Usava um antigo motor Renault de 1,4 litro, com comando de válvulas no bloco, 70 cv e 10,9 m.kgf. Na traseira estava a transmissão Variomat, em posição que beneficiava a repartição de peso por eixo, mas exigia um volumoso túnel central. Um câmbio manual de quatro marchas, tomado emprestado da série 200, chegava em 1979, mesmo ano em que a versão GL trazia pneus mais largos, vidros verdes e melhorias internas.

Pára-choques envolventes e outras mudanças retocaram o estilo da série 300,
que contou com motores Renault de 1,4 e 1,7 litro e também um 2,0 da Volvo

A suspensão traseira da série 300, por eixo De Dion com feixe de molas semi-elíticas (ao contrário das dianteiras, que eram helicoidais), contava com uma cambagem que favorecia a estabilidade desse eixo, tornando os pequenos Volvos bastante apreciados entre os que rebocavam trailers. O carro não oferecia o conforto e a solidez dos modelos maiores da marca; havia também críticas à qualidade de construção da fábrica holandesa. Mas o tempo mostrou que eram automóveis robustos e de fácil manutenção, mesmo com certa tendência da transmissão CVT a apresentar problemas.

Também da série 200 vinha o motor de 2,0 litros e 95 cv, oferecido de 1981 em diante, junto de mudanças na grade dianteira, faróis, painel e interior. Um ano mais tarde, a versão Winner chegava com menor preço e acabamento simples. Com o lançamento do grande sedã 760 para a linha 1983, a Volvo deixava de indicar o número de portas na designação das versões, que agora terminava sempre em zero. Com isso, a série 300 ganhava as denominações 340 e 360.

Visto por trás, o eixo traseiro De Dion com feixes de molas semi-elíticas e a transmissão CVT, dotada de grandes polias e correias para variação de relações

O motor Volvo de 2,0 litros era padrão no 360, com opção entre 92 e 115 cv; outro propulsor de origem Renault, de 1,7 litro e 80 cv, tornava-se disponível na versão 340 ao lado do conhecido 1,4. A versão de 115 cv usava injeção eletrônica e era adotada no 360 GLT. Em 1984 vinham pára-choques envolventes e pintados na cor do carro, a carroceria sedã de três volumes e quatro portas (como 360 GLE, medindo 4,41 m) e câmbio manual de cinco marchas.

Outra novidade era um motor Volvo 2,0 de geração mais moderna, que fornecia 102 cv com carburador e 116 cv com injeção. Este último levava-o à velocidade máxima de 185 km/h e permitia acelerar de 0 a 100 km/h em 10 segundos. Rodas de 14 pol com pneus 185/60 e faróis de neblina estavam incluídos no conjunto. Em 1986 aparecia em alguns países uma opção a diesel, com motor Renault 1,6 de aspiração natural e 54 cv, e os modelos de dois volumes vinham com vidro traseiro mais amplo. Toda a linha tinha freios e suspensão melhorados.

O sedã três-volumes apareceu em 1984 e prosseguiu até o fim da produção, em 1991

Apesar da chegada de novos Volvos compactos em 1987 — a série 400 —, a linha 300 manteve-se em produção até 1991 (apenas na versão 340 nos dois últimos anos), quando a empresa abandonou ou laços com a DAF, exceto um: a produção continuou na Holanda.

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