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O Savanna Rotary ou RX-3 trazia estilo mais esportivo para os sedãs e cupês compactos da marca; a versão de exportação tinha 110 cv |
Mais
dois modelos recebiam o Wankel em 1972. O Savanna Rotary ou RX-3, também
baseado no Familia, era menor que o RX-2 (4,06 m de comprimento, 2,28 m
entre eixos, quase 900 kg) e tinha linhas mais esportivas. Disponível
como cupê, sedã e perua, obteve grande sucesso comercial e venceu
corridas no Japão e na Austrália. Nestes países usava o motor 10A, mas
em outros mercados tinha o 12A, com 110 cv, para 0-100 km/h em 11
segundos e velocidade máxima de 185 km/h. Dois anos depois adotava o
12B, comum ao RX-2, e ganhava renovações de estilo. Ficou no mercado até
1978. |
O Luce Rotary ou RX-4 substituiu o R130, trocando as linhas leves por formas imponentes; o motor de 1.308 cm3 tinha menor potência no mercado americano |
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O
motor 12A de 130 cv, usado de início, dava lugar em 1974 ao 13B,
versão ampliada daquele. Com dois rotores de 654 cm³ (total de 1.308
cm³), este seria o mais longevo dos rotativos da Mazda: ficaria em
linha por 30 anos, chegando ao último RX-7 em 2002. A potência de
125 cv no Japão e apenas 110 nos EUA era menor, em relação ao 12A,
por causa dos sistemas de controle de emissões poluentes — por isso
era chamado AP, anti-pollution. Emissões eram um problema crônico do
Wankel que começava a dificultar suas vendas no mercado americano. O
RX-4 manteve-se em produção até 1977. |
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Maior modelo com o Wankel, o Roadpacer era um Holden Premier australiano que chegava ao Japão sem motor; era confortável, mas seu desempenho não convenceu |
Vida ainda mais curta — de 1975 a 1977 — teve o Roadpacer, um grande
sedã de quatro portas e 4,85 m. Era um Holden
Premier australiano renomeado: a subsidiária da General Motors o
enviava sem motor ao Japão, onde recebia o 13B em versão mais
potente (135 cv e 19,1 m.kgf). Usava apenas câmbio automático de
três marchas e cativava com itens como sistema de áudio controlado
também pelos passageiros de trás, travamento automático das portas
ao rodar e alerta para excesso de velocidade. Mas o torque em baixa
rotação era insuficiente para seus 1.575 kg, pelo que decepcionava
em desempenho e consumo. |
Derivado do RX-4, o cupê Cosmo AP ou RX-5 adotava linhas mais retas, ao gosto americano, e lembrava o Ford Thunderbird |
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Com a chegada do RX-7, em 1978, a Mazda entrava em nova fase do motor rotativo, em que o destinava apenas a modelos mais esportivos. Das demais linhas, só duas mantinham a opção: Cosmo, que teve mais duas gerações até 1995, e Luce/RX-4, com outras três séries até 1991. Em se tratando de carros familiares, foi mesmo a década de 1970 — com pico de vendas em 1973 — o período de maior brilho para esse tipo de motor tão ligado à marca japonesa. |
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