Como na série T, a carroceria era separada do chassi, mas as semelhanças técnicas paravam por ali. O motor da linha B da BMC, de quatro cilindros em linha, 1.489 cm³ de cilindrada e comando de válvulas no bloco, era o mesmo lançado em 1953 no sedã médio Magnette. Seria usado por modelos os mais diversos na década de 1950, como os sedãs Morris Oxford, Austin A50 e A55, o utilitário Tempo Matador e o esportivo TVR Grantura. |
Usado em vários produtos da BMC e até de outros fabricantes, o motor de 1,5 litro e 68 cv (depois 72) trazia agilidade ao MG A, que não demoraria a ganhar potência |
No
caso do MG A fornecia potência de 68 cv (logo aumentada para 72 cv)
e torque máximo de 10,7 m.kgf, com dois carburadores da marca
inglesa SU, o que permitia alcançar velocidade máxima de 155 km/h e
acelerar de 0 a 100 km/h em 15 segundos. O câmbio de quatro marchas
transmitia a força às rodas traseiras. As suspensões mantinham o
esquema do antigo TF: independente com molas helicoidais à frente,
eixo rígido com molas semi-elípticas atrás. Os freios permaneciam a
tambor, com comando hidráulico, mas a direção usava a eficiente
caixa de pinhão e cremalheira. |
Evoluções: o Twin Cam com
motor de duplo comando e freios a disco nas quatro rodas, que teve produção reduzida, e a versão 1600, à direita |
O
Twin Cam, porém, teve freqüentes problemas mecânicos, que seus fãs
atribuem a erros de utilização. É um fato que a popularização dos
roadsters britânicos os havia colocado em mãos menos especializadas
— motoristas
interessados mais em dirigir que em conhecer as minúcias de sua
parte técnica ou passar os fins de semana fazendo regulagens. Pelo
motivo que fosse, a versão ficou só dois anos no mercado e teve
pouco mais de 2.000 unidades dentro de quase 59.000 do MG A de 1,5
litro. |
No 1600 apenas os freios dianteiros eram a disco; sua segunda série, na foto que abre este artigo, recebia nova grade e mais um pouco de potência |
Outro aumento de cilindrada (obtido, como o anterior, por maior
diâmetro dos cilindros sem alterar o curso dos pistões) vinha em
1961 com a chamada Mark II ou segunda série. Os 1.622 cm³ resultavam
em 93 cv e 13,5 m.kgf, suficientes para 170 km/h, enquanto o desenho
era modificado só em detalhes: novas lanternas traseiras, grade com
elementos recuados em relação à moldura. Também existiu a opção De
Luxe com freios e rodas especiais. |
Carros do Passado - Página principal - Escreva-nos © Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados - Política de privacidade |