O motor mais modesto, conhecido como Slant Six (seis inclinado), equipava o Polara e o Coronado. Tinha seis cilindros em linha, 225 pol³ (3.687 cm³) de cilindrada, comando de válvulas no bloco e um carburador Holley RX. Fornecia potência de 137 cv a 4.000 rpm e torque máximo de 28,4 m.kgf a 2.400 rpm (valores brutos). Com tração traseira, era servido por um câmbio manual de três marchas com alavanca junto ao volante. Esse carro clássico em sua concepção mecânica pesava 1.325 kg e sua velocidade final era de 160 km/h. |
O cupê GTX, lançado um ano depois dos sedãs, podia ter o motor Slant Six de 3,7 litros ou o V8 de 5,2 litros e dois carburadores |
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Outra opção, também com seis cilindros, era o Slant Power RG 225.
Com taxa de compressão pouco maior,
tinha 145 cv a 4.000 rpm e 29,7 m.kgf a 2.400 rpm. O mais potente, o
Slant Power A-119, era o padrão na versão esportiva GT. Desenvolvia
155 cv e 30,4 m.kgf, era alimentado por um carburador da marca
Carter e vinha com câmbio de quatro marchas com alavanca no
assoalho. Este modelo fazia de 0 a 100 km/h em 12 segundos e tinha a
velocidade final de 172 km/h. Freios dianteiros a disco estavam nas
três versões, mas o GT incluía bancos dianteiros individuais,
conta-giros e teto revestido em vinil. |
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Como aqui com o Charger, a sigla RT indicava um pacote esportivo para o Polara cupê, com rodas especiais, faixas decorativas e os motores mais potentes |
Como nos nossos, o consumo era alto, mas a prestação de serviços
também: fazia de 0 a 100 km/h em 10 segundos e a velocidade final
era de 190 km/h. Nada mal para o começo dos anos 70. Os pneus sem
câmara vinham montados em belas rodas esportivas de 14 pol e, tanto
na versão com seis cilindros quanto na V8, já era disponível a caixa
automática com três marchas e alavanca na coluna. A suspensão de
todos era a mesma: dianteira independente com barras de torção e
traseira por eixo rígido com molas helicoidais. |
A nova grade de 1972 foi uma das poucas mudanças visuais, mas a Chrysler ofereceu até um motor a diesel no mercado argentino |
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Interessante era a versão de quatro portas com motor a diesel,
lançada em 1976 ao público geral (antes era disponível apenas para
taxistas). O motor Perkins tinha quatro cilindros em linha, comando
no bloco, 3.333 cm³ e injeção indireta. Sua potência era modesta, 71
cv a 3.000 rpm, mas o torque de 22 m.kgf indicava boas respostas em
baixa rotação. Como as demais versões, fez bastante sucesso enquanto
durou. O cupê deixou de ser fabricado em 1978 e o sedã de quatro
portas dois anos mais tarde. |
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