O câmbio também reconhece trânsito engarrafado ou lento e insere o programa ''pára-arranca'': deixa engatada a segunda marcha, para menor consumo e mais conforto. Com aceleração constante por pelo menos dez segundos, o sistema passa a uma marcha superior, para economia. Em subidas, ao perceber que o acelerador está sendo mais pressionado e a velocidade não aumenta, escolhe um programa de relações baixas, fazendo com que o motor trabalhe em regime mais elevado. Nas descidas, mantém a marcha escolhida ou a reduz para ampliar o freio-motor. |
![]() Instrumentos parecem sobrepostos e têm fundo claro, mas o show é todo do Sistema de Controle Integrado (dir.): abrange ar-condicionado, computador de bordo, sistema de áudio com equalizador e, na Europa, telefone e navegação |
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Avaliado em diversas
situações, o sistema foi aprovado em quase todas. Só
não responde como desejado quando se força uma
aceleração, como no acesso a via mais rápida, e se
alivia o pé em seguida: há certo retardo na passagem a
marchas superiores. E alguns concorrentes oferecem cinco
marchas no câmbio automático, que proporcionam
relações mais próximas entre si e reduzem a queda de
giros nas trocas. O do 166, de quatro velocidades, parece
tê-las muito afastadas em uso esportivo. Com suspensões sofisticadas (saiba mais) e pneus bem dimensionados, 215/55 R 16, o comportamento dinâmico do Alfa é dos melhores. Mesmo sem controle de tração, obtém transmissão correta da potência para o solo. A carroceria é bastante rígida, 40% mais que a do anterior 164. Nota-se a concessão ao padrão de conforto exigido pela maioria, além de robustez na passagem rápida por lombadas, mérito dos batentes hidráulicos adotados para o Brasil -- só não podem ser altas, pois a frente raspa facilmente. Freios são muito eficientes e a direção mantém-se precisa mesmo nas velocidades em que rodaria nas auto-estradas européias, embora não seja muito leve nas manobras de trânsito. Quanto à segurança passiva, vem de série com bolsas infláveis laterais e frontais. A do passageiro só dispara se um sensor detectar presença do ocupante, podendo ainda assim ser desativada por chave. |
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Preço e apelo à esportividade são os trunfos da Alfa para disputar um mercado repleto de opções do mais alto nível. O 166 parece bem preparado |
Defeitos? Alguns: o
diâmetro de giro é algo elevado, falta temporizador
dos controles elétricos de vidros, o teto solar em aço não aumenta
a luminosidade interna quando fechado (embora seja mais
seguro) e o "pacote Brasil" não foi feliz na
montagem do extintor de incêndio junto aos pés do
passageiro dianteiro, ainda que fique mais visível do
que sob um dos bancos. A abertura interna do porta-malas
fica dentro do porta-luvas e é preciso abrir a porta
para poder travá-las todas após a saída de um
passageiro por trás, o que um simples interruptor
(existia no Tempra!) resolveria. Os "alfistas" ainda têm saudades da tradicional tração traseira, abandonada nos anos 80, com o incomparável prazer de fazer esse eixo sair nas curvas com a aplicação de potência (power slide). Mas, como tudo na vida, um Alfa Romeo também se rende à preferência da maioria -- e continua delicioso assim mesmo. Continua |
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