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Embora mantenha o diâmetro dos cilindros e o curso dos pistões
do antigo 325i, o atual 2,5-litros é um motor distinto.
Trata-se de uma evolução da versão anterior de 170 cv (que equipava o 323i), trazendo novos pistões, bielas, cabeçote e módulo de comando. A potência subiu 22 cv, atingindo os mesmos 192 cv do antigo 325i, mas o torque manteve-se nos mesmos 25 m.kgf a 3.500 rpm do 323i, dos quais 90% estão disponíveis um pouco antes, a 3.000 rpm. O torque igual, porém em regime mais baixo, é a grande vantagem deste 325i sobre seu antecessor dos anos 90, que atingia os mesmos 25 m.kgf a elevados 4.200 rpm.
> Assim como o 2,2 do 320i e o 3,0 do 330i, o atual 2,5-litros possui
comando variável de válvulas denominado Duplo VANOS
(Variable Nockenwellen Steuerung, gerenciamento variável do comando de válvulas em alemão) pela marca. Lançado inicialmente no esportivo M3, o sistema ajusta os tempos de abertura e fechamento das válvulas, tanto de admissão quanto de
escapamento.
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Um dos fatores que a BMW jamais despreza é a relação
r/l, o resultado da divisão entre metade do curso dos
pistões e o comprimento das bielas (foto). No caso do 325i
esse índice fica em 0,258, excelente marca (até 0,30 se
considera aceitável) que explica em boa parte a agradável
suavidade de funcionamento deste motor.
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Outras evoluções do 325i de hoje são o câmbio
Steptronic, em vez do automático convencional (que já
possuía cinco marchas); as rodas de 16 pol com pneus 205/55, no lugar de 15 pol e 205/60; e os freios traseiros a disco ventilado, não discos sólidos como no antigo 325i. O carro está também maior: 4 cm no comprimento, outros 4 cm na largura, 2 cm na altura e 2,5 cm no entreeixos. O que diminuiu foi o tanque de combustível, de 65 para 63 litros -- algo modesto para o consumo do
seis-cilindros em dirigir esportivo.
> A suspensão traseira da geração anterior já adotava o conceito multibraço, introduzido em 1987 pelo carro-conceito Z1, um
roadster depois produzido em pequena série. De cada lado há um braço longitudinal e dois transversais, que mantêm a posição vertical das rodas em condições as mais diversas. Trata-se de notável evolução sobre as
duas primeiras gerações da Série 3, lançadas em 1975 e 1981, com suspensão por braço
semi-arrastado -- arranjo que retornou no Compact de 1994 e no
roadster Z3. |