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Revolução germânica



O Audi A4 chega reformulado e com o inovador câmbio Multitronic, que reúne o melhor de manuais e automáticos

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Texto: Fabrício Samahá - Fotos: divulgação

Desde que a BMW trouxe ao Brasil a "nova" Série 3, há dez anos, seu segmento, o de sedãs médio-grandes de luxo, tem sido o mais importante entre os importados das marcas de prestígio. O modelo bávaro foi por algum tempo o projeto de consumo dos executivos bem-sucedidos -- quem não se lembra dos 325i pretos com as letras BMW na placa? --, até que a Audi, presente no país desde 1994 com o apelo do nome Senna, lançou no ano seguinte o novo A4.

Desde então, o Série 3 foi reformulado em 1998 e a Mercedes respondeu com um belíssimo Classe C, em 2000. Ambos passaram à frente do A4 em vendas, pois apesar das linhas contemporâneas e agradáveis, o Audi lançado em outubro de 1994 no Salão de Paris já pedia uma reforma completa -- até que a marca apresentou, no final do ano passado, uma nova geração.

Clique para ampliar a imagem Evoluindo sem perder a identidade, jargão que se aplica bem ao novo A4. Faróis, lanternas e pára-choques remetem ao A6 e ao esportivo TT

As mudanças são mais que estéticas: a carroceria está 45% mais rígida, o comprimento aumentou de 4,48 para 4,55 m, o entreeixos de 2,61 para 2,65 m, a largura cresceu 3,3 cm e a altura 1,3 cm. O objetivo é claro: aumentar o conforto dos passageiros, nem sempre favorável em modelos deste segmento. A Audi anuncia mais 32 mm de comprimento interno, mais 43 mm para os joelhos e 29 mm em largura no banco traseiro. O porta-malas permanece quase o mesmo, passando de 440 para 445 litros.

Mas é pelo estilo suave e harmonioso que o novo A4 conquista, com as formas arredondadas e muito elegantes. Pára-choques, faróis (com lâmpadas de xenônio no V6) e lanternas foram inspirados no sedã maior A6, mas o A4 acabou mais bonito que ele. O coeficiente aerodinâmico baixou de 0,30 para 0,28, mas apenas na versão inferior: a V6 exibe modesto 0,31 em razão dos largos pneus. A exemplo do que ocorrera no A3 nacional, o retrovisor direito agora tem o mesmo tamanho do esquerdo, sanando antiga limitação de visibilidade.

No interior, nenhuma inovação, mas um ambiente atual e sofisticado, com boa posição de dirigir, volante multifunção e ar-condicionado com duplo ajuste de temperatura
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No interior não há revoluções, mas um aprimoramento das qualidades comuns aos Audis. Uma faixa de nogueira passa pelas portas e o painel, conferindo ar sofisticado. A iluminação dos instrumentos combina branco e vermelho, com ótimo resultado, e o ar-condicionado permite selecionar temperaturas diferentes para motorista e passageiro, além de contar com sensor de incidência solar.

Teto solar de comando elétrico, controle de velocidade de cruzeiro, retrovisores externos e interno antiofuscantes, ajuste elétrico dos bancos dianteiros (incluindo apoio lombar) e computador de bordo são de série. Suas mensagens vêm em português, combinando o nosso e o de Portugal: por exemplo, pede que se acionem os freios ou se "carreguem os travões" para testar as luzes correspondentes... As indicações de consumo vêm em km/l, como devem ser.
Continua

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