Mistura bem-sucedida Meio
automóvel, meio furgão, o Doblò cria polêmica |
O que aconteceria se você desmontasse um automóvel e um furgão e montasse um só veículo, utilizando componentes de ambos? O resultado poderia não ser dos mais agradáveis à vista, mas provavelmente teria grande versatilidade, o clássico exemplo do produto de "mil e uma utilidades". Assim é o Doblò, o utilitário de lazer -- multivan, na definição da marca -- que a Fiat produz no Brasil desde novembro último. |
Um dos destaques do Doblò é a variedade de versões. O modelo de passageiros pode ter cinco ou sete lugares (recurso exclusivo no segmento e raro em toda a produção nacional) e uma ou duas portas laterais corrediças. A porta traseira é diferente conforme o número de bancos: única com abertura para cima, no cinco-lugares, e duas com abertura para os lados, no sete-lugares. A opção de uma ou duas portas corrediças também existe para o
furgão Doblò Cargo, com capacidade para 620 kg e volume útil de 3.200 litros no compartimento de carga. |
No interior,
revestimentos alegres e plásticos coloridos. Detalhes como os ótimos
difusores de ar e o câmbio bem posicionado contrastam com o pobre
acabamento e as dezenas de parafusos aparentes |
Mesmo após seis meses no mercado, o Doblò continua dividindo opiniões quanto ao estilo -- e é provável que o faça para sempre. A combinação de retas e curvas, os grandes volumes e enormes janelas resultam em uma aparência estranha, embora tenha apreciadores. Curiosa é a semelhança com utilitários Chevrolet em diversos pontos: os vincos nos pára-lamas lembra o de S10 e Blazer, enquanto a grade e o friso que divide os faróis (fachos alto e baixo em cima,
de superfície complexa, unidades de neblina e luzes de direção embaixo) remetem ao extinto Silverado e a picapes americanos da GM. |
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Data de publicação deste artigo: 11/6/02 - Foto do painel: divulgação
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