Espaço de sobra   O melhor do Doblò está por dentro. O espaço interno chega a espantar para um veículo de apenas 4,15 metros de comprimento e 1,71 metro de largura, menos que um Brava. O teto exageradamente alto -- poderia ser 15 ou 20 cm mais baixo sem comprometer a acomodação dos passageiros -- contribui muito para a sensação de amplidão, além de permitir a montagem dos bancos em posição bem elevada.

Bancos altos e bem desenhados trazem conforto e ampla visibilidade. Atrás
do que seria o traseiro podem vir dois assentos adicionais, bons só para crianças

O acabamento é alegre, com plásticos em tom esverdeado e revestimentos joviais, mas deixa a desejar pelo excesso de chapas e parafusos aparentes -- dezenas deles, por onde quer que se olhe. A parte traseira dos bancos vem em curvim, adequado ao uso proposto. O motorista conta com boa posição do volante (não tão horizontal quanto em uma Scénic, por exemplo), pedais bem colocados e ajuste do apoio lombar do encosto.

Como se espera desse tipo de veículo, a visibilidade é excelente, a não ser para para trás: os cinco encostos de cabeça (caso os bancos adicionais estejam em posição de uso) e a divisão entre as portas traseiras fecha quase toda a área de visão, dificultando manobras de estacionamento, por exemplo. Em contrapartida, os retrovisores externos enormes e convexos chegam a mostrar, ao mesmo tempo, o tráfego na retaguarda e os pneus traseiros -- pode-se notar eventual queda de pressão em um deles a bordo... Continua