Mais ao fora-de-estrada   O novo Ford baiano é um derivado do Fusion, o utilitário da linha Fiesta na Europa (que não é um monovolume, como alguns chegam a divulgar). Embora partindo da mesma base, a filial brasileira optou por um conjunto mais voltado ao fora-de-estrada, da aparência à medida dos pneus (lá são 195/55-16). O resultado foi um estilo agradável e imponente, que certamente será um apelo de vendas.

O XLT com acessórios à venda em concessionárias: quebra-mato, estribos,
cobertura do estepe, engate para reboque e até película escura para os vidros

De onde quer que se olhe, o EcoSport lembra o Escape, o menor SUV da matriz americana: o pára-choque dianteiro que forma as laterais da grade, a linha que corta as laterais e acompanha os arcos dos pára-lamas, a forma das janelas e das lanternas traseiras. Interessante o recurso das colunas posteriores pretas, que transmitem a sensação de ligar as últimas janelas ao vidro da quinta porta. Esta se abre para o lado correto no Brasil (ao contrário dos utilitários de origem oriental) e traz no centro o estepe, compondo o ar robusto e liberando espaço no porta-malas.

Tudo isso já era conhecido desde outubro, quando de sua apresentação no Salão do Automóvel de São Paulo. Naquela ocasião o carro apareceu fechado e com vidros escuros para ocultar o interior, que ainda exigia algumas definições. Desfeito o segredo, o EcoSport exibe uma aparência interna muito semelhante à do Fiesta, só que adaptada para aproveitar a maior altura livre do habitáculo (seu 1,57 metro de altura supera o hatch em 12 cm, bem mais do que a diferença de vão livre do solo). Continua

O EcoSport deriva do Fusion europeu, mas recorre a elementos de estilo típicos
dos utilitários americanos da Ford; os faróis deveriam ter duplo refletor
 

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