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Moderno e funcional, o Fit chega a partir de R$ 34 mil
agradando em muitos aspectos, apesar da pouca potência

Texto: Fabrício Samahá - Fotos: divulgação

Fazer mais coisas caberem em menos espaço é mesmo com os japoneses. Em um país com densidade demográfica acima de 300 habitantes por quilômetro quadrado, chegando a superar 1.000 hab/km2 nas maiores cidades, nenhum espaço pode ser desperdiçado. O governo chega a exigir comprovação de garagem a quem pretende comprar um automóvel.

Assim, não surpreende que o carro mais vendido hoje no Japão seja o Honda Fit. O monovolume compacto da marca nipônica, que mede apenas 3,83 metros de comprimento -- 20 cm menor que uma Meriva, porém 25 cm mais longo que o Mercedes Classe A --, é um exemplo de como se pode desenvolver um carro pequeno por fora e grande por dentro, bem de acordo com a velha máxima dos italianos.

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Não exatamente bonito, como qualquer monovolume, o Fit é simpático e
transparece modernidade; as laterais altas contribuem para um ar de robustez

Lançado em 2001 no país de origem e no ano passado em mercados europeus, onde se chama Jazz (nome preterido aqui talvez pela ligação com jaz, do verbo jazer, estar morto), o Fit acaba de adquirir cidadania brasileira: é o segundo automóvel da Honda produzido na fábrica de Sumaré, SP, de onde sai o Civic desde 1997. Embora nossa concentração populacional, mesmo nos grandes centros, seja bem menor que a dos japoneses, um carro pequeno interessa a muita gente quando não representa perda em outros aspectos.

Como é habitual em pequenos monovolumes, o estilo do Fit não é seu maior destaque. Mas o carrinho consegue ser simpático, com os grandes conjuntos óticos (com faróis de superfície complexa mas com refletor único, como no Civic e CR-V) e a linha de cintura elevada, que evita a impressão de que há janelas demais, percebida na Scénic. Embora pareça, o carro não é tão alto quanto as minivans: mede 1,52 metro, menos que um Stilo.

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Por dentro, um painel simples mas original e bom espaço para quatro adultos

O interior é original em detalhes como os instrumentos, distribuídos em três módulos, e os comandos do ar-condicionado, de formato cilíndrico. Não há marcador de temperatura do motor, mas foi previsto um útil indicador de consumo médio. O volante (mais à vertical, como no Classe A) e o banco são ajustáveis em altura, o que permite boa posição. Como é usual nos monovolumes, sobra espaço para objetos: porta-luvas em duas partes, uma bandeja inferior no painel (como no Polo), três porta-copos no console central.

O Fit acomoda quatro adultos e uma criança com espaço surpreendente para suas dimensões externas, mas seu maior trunfo é a versatilidade de posições dos bancos -- embora pareçam os de um carro comum, com o traseiro bipartido. Além do recurso de rebater os encostos traseiros, formando uma plataforma plana (a exemplo da terceira fileira da Zafira) com comprimento de 1,70 metro, o banco dianteiro direito também pode reclinar a 180°, para abrir espaço para objetos longos (até 2,4 m). Continua

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Data de publicação: 29/4/03

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