Acertos tupiniquins Estilo e alterações brasileiras
renovam Mitsubishi |
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Quando você olha o novo Mitsubishi L200 fica difícil deixar de lembrar os antigos pickups transformados pela paulistana Souza Ramos, nos anos 80. Não é à toa: a MMC Automotores, que produz o L200 em Catalão, no sul de Goiás, é presidida pelo mesmo Eduardo Souza Ramos. A produção do pickup L200, feita em uma fábrica de grande vivacidade no processo de manufatura e participação dos operários, e com capital nacional, está em 20 veículos diários. Num ano fechado, com um turno operacional, pretendem-se 5.200 unidades. |
Frente sofreu as maiores alterações, com resultado discutível. Tampa traseira foi suavizada, perdendo o logotipo Mitsubishi |
Todas as alterações
estéticas e mecânicas foram aprovadas pela Mitsubishi
no Japão, fato quase inédito na marca: apenas
Pininfarina havia conseguido essa autonomia antes, ao
adaptar o Pajero iO (leia avaliação) para a versão Pajero Pinin
vendida na Itália. O novo L200 vai na contramão da tendência dos pickups, que estão ficando cada vez mais parrudos. A regra foi suavizar o estilo, tornando-o mais parecido com os utilitários-esporte da linha Pajero. As alterações atingiram o bloco ótico, com faróis redondos e faróis de milha integrados; o capô, com novas tomadas de ar (apenas estéticas); a grade do Pajero Evolution, menos agressiva; os pára-choques e as molduras de rodas. Foram todas feitas por projetistas brasileiros. A estética, contudo, é discutível, com os faróis redondos não se harmonizando com as linhas retas e duras da carroceria. |
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Internamente o espaço para pernas no banco traseiro aumentou em 5 cm, devido a novo desenho dos bancos dianteiros e traseiro. As alças de apoio ficam no teto, lugar inconveniente para o uso fora-de-estrada, pois a cabeça bate no braço constantemente. Bastaria colocar as alças nas colunas. Na versão GLS do L200 foi instalado um conjunto para navegação igual ao do Pajero, contando com bússola, altímetro e inclinômetro. O isolamento acústico também foi melhorado. A mecânica sofreu algumas alterações na parte de refrigeração, entre outras pequenas mudanças. A potência continua baixa (87 cv) apesar do turbocompressor utilizado no motor de 2,5 litros, mas o bom escalonamento das marchas e o torque em baixa rotação típico dos motores diesel fazem com que se esqueça um pouco esta deficiência. Continua |
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