Não é apenas sensação: o carro toma as curvas rapidamente com grande precisão, permitindo usar o acelerador ou tirar o pé como se quiser, sem ameaçar com saída de frente excessiva ou de traseira. Poucos sedãs de tração dianteira conseguem tanto equilíbrio. O "pacote Brasil" não inclui controle de estabilidade (ESP), mas não se nota sua falta mesmo em uso vigoroso. O cuidado com comportamento chega às semi-árvores de tração de mesmo comprimento, resultando na total ausência de efeitos de aplicação de potência sobre a direção.

Os freios, muito potentes, agora trazem discos também na traseira, sistema antitravamento (ABS) e distribuição eletrônica de pressão entre os eixos (EBD) de série. A assistência é das mais bem dosadas e permite proezas de modulação -- quase não seria preciso ABS também... Ainda sobre segurança, o carro vem com bolsas infláveis frontais e laterais, as primeiras com disparo em dois estágios, conforme a gravidade da colisão (saiba mais).

Mas há lugares melhores para o extintor de incêndio que junto aos pés do passageiro da frente (onde fixá-lo sempre constitui problema na "tropicalização", por não ser item obrigatório no resto do mundo civilizado). Como se vê, perfeito o novo topo de linha da Ford não ficou, mas evoluiu em todos os sentidos e tornou-se uma opção a considerar no segmento. Sem nenhuma dúvida.