De volta ao passado Nissan Pathfinder retoma o ar
robusto da geração |
|
Retomar fórmulas anteriormente deixadas de lado é às vezes uma boa solução. A Toyota voltou a um estilo conservador no Corolla, depois de ousar com uma aparência moderna que agradou a poucos. Com o utilitário-esporte Nissan Pathfinder a situação é um pouco diferente, pois não houve rejeição ao modelo lançado em 1996 -- mas é clara na nova linha 2000 a tentativa de assemelhá-lo aos primeiros que chegaram ao Brasil, em 1993. |
Alterações na traseira abrangem lanternas e porta. As rodas passaram a 16 pol e os faróis são de superfície complexa, mais eficientes |
Apresentada nos EUA em
janeiro como modelo "1999,5", a linha 2000 do
Pathfinder traz uma reestilização frontal com ênfase
na agressividade, abandonando as linhas suaves dos
últimos anos. Uma grade maior ligada aos vincos do
capô, pára-choque mais robusto com faróis de neblina
mais amplos e faróis principais de superfície
complexa, com lentes
de policarbonato,
compõem o novo estilo. Na traseira a tampa ficou mais
sofisticada, com a luz de placa por cima dela -- antes ao
lado -- e lanternas cristal. Há também rodas de 16 pol
(antes 15) e o bagageiro e defletor de ar traseiro passam
a ser itens de série. No interior as formas se mantêm, mas percebe-se aprimoramento de qualidade e equipamento em vários setores. Agora há revestimento imitando madeira no painel e nas portas, toca-CD incorporado ao toca-fitas e controlador de velocidade integrado ao volante. O ar-condicionado passou a automático, com ajuste de temperatura de meio em meio grau, bastante eficiente. Bancos e volante são revestidos de couro e os assentos dianteiros têm ajuste elétrico, mas falta a regulagem de apoio lombar para o motorista e de altura para o passageiro. |
Apesar dos estribos, acesso ao interior exige algum esforço. Porta-malas amplo tem 12 ganchos de amarração e pode-se abrir o vidro traseiro em separado |
Estribos facilitam um
pouco o acesso à alta cabine, mas se fossem mais
destacados evitariam sujar a barra da calça na
carroceria. A largura interna apenas mediana dificulta,
por exemplo, ajustar o banco ou usar o porta-mapas da
porta com esta fechada. Em contrapartida o Pathfinder
oferece bom espaço para objetos no console, dois
porta-copos dianteiros e dois traseiros, e saída de
energia 12V para quem se senta atrás. O banco traseiro, bipartido, pode ser ligeiramente reclinado mas, como é comum no tipo de veículo, o passageiro central fica com as pernas muito altas. Em função dessa possibilidade, a cobertura do porta-malas deixa um vão significativo junto ao banco, pelo qual se podem ver objetos guardados. O compartimento tem capacidade de 425 litros, rede para retenção de objetos, porta-trecos na lateral e nada menos que 12 ganchos de amarração, além de acesso pela abertura independente do vidro traseiro. O estepe fica externamente sob o assoalho. |
Frente retomou a agressividade do modelo lançado em 1993, que havia dado lugar a linhas mais suaves na geração de três anos depois |
Numerosos
detalhes transmitem boa impressão no Nissan: luzes de
aviso de cinto desatado (só se apaga com o uso) e de
portas mal fechadas, pára-sóis duplos (protegem ao
mesmo tempo contra sol de frente e pela lateral, muito
conveniente em estradas sinuosas) e com espelhos
iluminados, trava das portas em dois estágios (o
primeiro abre só a do motorista, mais seguro), dois
odômetros parciais, marcador de nível de combustível
sempre ligado, console de teto com porta-óculos,
bússola digital e mostrador da temperatura externa,
estepe também com roda de alumínio, alarme com botão
de pânico (dispara o sistema ao comando do usuário, sem
que o carro seja violado) e a possibilidade de configurar
sua sirene de ativação -- só a ouve quem desejar. Continua |
Avaliações - Página principal - e-mail © Copyright 1999 - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados |