Entre os aspectos a melhorar estão a estética de alguns equipamentos, como alças de teto e maçanetas, com ar pouco sofisticado; controle elétrico dos vidros sem temporizador; teto solar, que produz bastante ruído se basculado a mais de 100 km/h; limpador sem a função uma-varrida e pára-brisa sem faixa degradê. Dirigindo por mais tempo, nota-se o acelerador pesado, fator de desconforto em viagens. |
Interior está bem mais sofisticado com apliques imitando madeira, ar-condicionado digital, toca-CD e regulagem elétrica dos bancos -- mas falta o pára-brisa degradê |
O motor Nissan V6 de 3,3
litros, 170 cv e 27,1 m.kgf permanece o mesmo dos
últimos anos. É relativamente silencioso (vibra um
pouco mais em regimes médios) e tem torque bem
distribuído (90% já a 1.500 rpm), mas move os 1.852 kg
do utilitário sem grande desenvoltura. É preciso
acelerar fundo para obter respostas mais ágeis -- e o
consumo sobe à estratosfera. Em estrada, à média de
130 km/h, obtivemos média inferior a 7 km/l. A marca
não informa índices de desempenho, mas pelo que se
percebe ao dirigir a aceleração de 0 a 100 km/h deve
estar na casa dos 13 segundos. O câmbio automático, de quatro marchas com a última desligável (overdrive), opera com suavidade e a tração integral, com reduzida, pode ser engatada (por alavanca menor, junto à de câmbio) mesmo em velocidade. Vale destacar que, pela ausência de diferencial central, deve ser utilizada apenas em pisos de baixa aderência. Sobre asfalto seco, as diferenças de rotação entre as rodas dianteiras e traseiras não são absorvidas, provocando o efeito de frear o veículo nas curvas bem apertadas, como ao manobrar (sente-se que o carro fica "preso"). Cada vez que isso ocorre, há um maior desgaste dos pneus. Mas nas curvas normais, dirigindo-se numa estrada, esse efeito não só deixa de se manifestar, como a estabilidade em termos gerais melhora, pois a potência é distribuída pelas quatro rodas. Evita-se, neste caso, a derrapagem de frente ou de traseira por aplicação excessiva de potência, típica de eixo motriz único. Ou seja, pode-se "dar gás" bem antes. |
Banco traseiro tem encosto ajustável e conforto relativo para o passageiro central. No console, a conveniência dos porta-copos e da tomada 12-volts para a traseira Comportamento dinâmico não é forte de utilitários-esporte, mas o Pathfinder inspira confiança dentro desse segmento -- mais agora, com as bitolas dianteira e traseira mais largas. As suspensões com molas helicoidais, como as de automóvel, permite conforto acima da média em pisos irregulares e lombadas, onde a tendência a saltar é reduzida. Mas a Nissan faz bem em destacar, num aviso fixado ao pára-sol, que -- como todo utilitário -- este pode perder o controle mais facilmente em manobras bruscas. Os freios são eficientes e o sistema antitravamento (ABS) agrada pela baixa vibração transmitida ao pedal. Vendido em versão única SE, com pacote fechado sem opcionais, o Pathfinder traz ainda um item de segurança raro em utilitários: bolsas infláveis laterais incorporadas aos bancos dianteiros. Mas o preço sugerido de US$ 63.742, correspondentes a R$ 106.500 pelo dólar promocional (R$ 1,67) adotado no primeiro lote, o deixa em posição pouco confortável no mercado: custa mais que o Ford Explorer V8 e aproxima-se do novo Grand Cherokee Limited (leia avaliação), ambos modelos 2000, cerca de 50 cv mais potentes e, como o japonês, detentores de ótima imagem no mercado. Continua |
Suspensão tem conforto acima da média para um utilitário, mas a falta de diferencial central impede o uso da tração 4x4 em período integral, pois causa arrasto de pneus | |
Avaliações - Página principal - e-mail
© Copyright 1999 - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados