Pronta para os congestionamentos A
Scénic sai na frente com uma transmissão automática |
Avenida Tiradentes, centro da capital paulista. Quarta-feira, 14 de novembro, véspera de feriado prolongado. Mais de 100 quilômetros de congestionamentos na cidade, segundo a CET -- Companhia de Engenharia de Tráfego. Poucas ocasiões seriam mais favoráveis ao conforto de uma transmissão automática, justamente a novidade que o
BCWS avaliava na Renault Scénic RXE 2,0 16V. |
A transmissão
Proactive é a primeira do gênero entre as minivans nacionais. Opera
com suavidade, mas a retenção de marchas ao aliviar o acelerador nem
sempre é bem-vinda |
De origem francesa e denominada
Proactive, a transmissão possui quatro marchas e trabalha com nove programas diferentes de funcionamento, em vez dos dois (econômico e esportivo)
em geral oferecidos. A escolha entre eles é totalmente automática, de acordo com o modo de dirigir do motorista: rotação do motor, posição e velocidade de acionamento do acelerador, velocidade e carga
do veículo. As únicas seleções manuais são o programa de inverno, que no Brasil pode ser útil sobre grama molhada ou
lama, e o botão que desativa a quarta marcha, para maior agilidade nas retomadas. |
A
indicação das marchas fica no painel, dentro do conta-giros, e não
junto Retenção de marchas
As vantagens de uma transmissão automática são bem conhecidas. O que esta
da Renault traz de diferente, ao menos neste tipo de veículo, são alguns efeitos da moderna eletrônica adotada. O principal deles é o freio-motor sempre presente: ao contrário de 99% dos câmbios conhecidos, este não passa a uma marcha superior ao se cortar a aceleração, o que poupa os freios no anda-e-pára do cotidiano,
como ao se aproximar de um semáforo ou lombada. |
Não há
identificações externas da nova transmissão na Scénic, que foi
reestilizada em abril, ganhando ar mais robusto e grandes e eficientes
faróis |
Entretanto, não são só vantagens. Se a intenção
for ultrapassar apenas um veículo e retomar o ritmo tranqüilo da viagem, o motorista vai se
incomodar com a insistência do câmbio em não passar à marcha superior, situação percebida diversas vezes durante a avaliação de cerca de 800 quilômetros do
BCWS. Nos 100 ou 200 quilômetros iniciais era ainda pior: a transmissão
parecia não entender nosso intuito de trabalhar com marchas altas no trânsito urbano tranqüilo (condição de maior economia;
saiba mais), retendo as inferiores por mais tempo que o desejável, mesmo
que se aliviasse lentamente o acelerador. Continua |
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