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No interior, detalhes inspirados nos do TT, um painel funcional e muitos itens de conveniência, como conexão para MP3 portátil e ar-condicionado com duas áreas

O interior exibe elementos interessantes, como o acabamento prateado no volante que reproduz o formato da grade, os difusores de ar e o console central, inspirados nos do cupê esporte TT. Os bancos revestidos em couro, bem desenhados e com a espuma firme típica de carros alemães, são confortáveis e o espaço traseiro melhorou bastante: pessoas de até 1,80 metro acomodam-se atrás de outras do mesmo porte. O painel simples e correto, com instrumentos fáceis de ler, inclui o mostrador do computador de bordo e sistema de verificação/controle, que pode exibir até a temperatura do óleo do motor. O compartimento de bagagem aumentou de 350 para 370 litros, mas o estepe temporário não é conveniente.

Mesmo sem impressionar pelo aspecto dos plásticos, o interior denota construção cuidadosa, com amplos ajustes para melhor posição de dirigir e conveniências diversas: duas áreas para regular a temperatura do ar-condicionado, sensor de qualidade do ar externo (ativa a recirculação em caso de ar poluído), abertura e fechamento dos vidros pelo controle remoto (o teto solar só fecha), retrovisores com recolhimento elétrico, sistema de áudio de boa qualidade para seis CDs no painel, interface Bluetooth para celular, conexão para toca-MP3 portátil, volante com diversos comandos, controlador de velocidade, porta-copos no apoio de braço traseiro. No teto solar, como o da Fiat Idea, a seção dianteira bascula ou corre para trás (por fora) e a traseira é fixa. A tela contra sol, porém, deveria filtrar bem mais.

Turbo e injeção direta   Junto do Passat, que traz essa versão ao mesmo tempo, o A3 é o primeiro carro no Brasil a associar turbocompressor a injeção direta de combustível. Descendente do conhecido VW AP-2000 (do qual mantém diâmetro e curso), o o motor de 2,0 litros possui comando de válvulas de admissão com variação contínua, coletor de admissão também variável. A taxa de compressão de 10,5:1, bem alta para um motor turbo, é possível com a injeção direta, que segundo a Audi trabalha com mistura estratificada (leia boxe abaixo). Mais que a potência de 200 cv entre 5.100 e 6.000 rpm, impressiona o fato de o torque máximo de 28,5 m.kgf estar disponível em uma ampla faixa desde baixa rotação, de 1.800 a 5.000 rpm —característica já presente no 1,8 turbo do A3 anterior. Continua

Enxofre e mistura pobre
A injeção direta de gasolina, que chegou ao Brasil com o Passat há um ano e agora aparece em um motor turbo com o A3, substitui os injetores no coletor de admissão (da injeção indireta) por um sistema similar ao adotado em muitos motores a diesel. Sua maior vantagem é poder trabalhar com mistura ar-combustível mais pobre (com mais ar) em diferentes camadas, a chamada estratificada, o que aumenta potência e torque e reduz consumo e emissões poluentes. Também é possível aumentar a taxa de compressão, o que contribui para os efeitos citados.

Contudo, a mistura estratificada só pode ser mantida se a gasolina tiver baixo teor de enxofre, como ocorre com a Podium da Petrobrás. "Um alto teor seria detectado no catalisador e, como modo de 'limpeza', o motor passaria a trabalhar em um regime de mistura mais rica para desbloquear a sujeira", explicou recentemente a VW ao Best Cars. "À medida que essa operação se repetiria inúmeras vezes, achamos melhor deixar desligado o modo estratificado", como ocorre nos VW e Audis vendidos nos Estados Unidos, onde grande parte da gasolina tem muito enxofre.

A Audi, porém, assegura que sua injeção vem ao Brasil habilitada para o modo estratificado e que não é preciso recorrer à gasolina Podium. Como para qualquer de seus modelos, é recomendada a premium (de 98 octanas RON), que tem o mesmo teor de enxofre da comum/aditivada.
Os próximos
A data de chegada ao Brasil de outras versões do A3 ainda é uma incógnita, mas a Audi revelou quando estréiam outros modelos. Ainda este mês vem o A4 com motores 2,0 turbo e V6 3,2, ambos com injeção direta, que fornecem 200 e 255 cv, na ordem. O mesmo V6 aparece no A6 no mês seguinte, em simultâneo à adoção de injeção direta no V8 de 4,2 litros do A8, que vai a 350 cv. O ano termina com os esportivos S8, com motor V10 de 5,2 litros e 450 cv (novembro), e RS4, com um V8 de 4,2 litros e 420 cv (dezembro). Para 2007 a Audi guarda o TT cupê (foto), em fevereiro, e o roadster em junho, este ainda não apresentado na Europa. Virão com o 2,0 turbo e o V6 3,2. E, em setembro, a grande estrela: o R8, um carro esporte de alto desempenho com motor central-traseiro, baseado no conceito Le Mans.

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