Best Cars Web Site
Clique para ampliar a imagem

Clique para ampliar a imagem

Clique para ampliar a imagem

O duplo teto solar ilumina o interior, mas só a parte dianteira corre ou bascula; o porta-malas está maior

Clique para ampliar a imagem

Clique para ampliar a imagem

O brilhante motor 2,0 turbo com injeção direta: suave e com entrega de potência desde rotações bem baixas

O câmbio manual automatizado DSG, que a Audi agora chama de S-tronic, é um espetáculo à parte (leia boxe abaixo). Por adotar duas embreagens com acionamento eletroidráulico, pode ter operação pré-seletiva: quando se engata uma marcha, a seguinte já fica pronta, bastando a alternância entre as embreagens para que a troca seja concluída. Disso resulta extrema rapidez nas mudanças, que são feitas sem interrupção de potência e com muita suavidade. E podem ser comandadas tanto pela alavanca seletora, para frente e para trás, quanto pelas hastes atrás do volante e solidárias a seus movimentos (trocas ascendentes à direita, reduções à esquerda).

A segunda geração do A3 evoluiu ainda em outros elementos. O monobloco agora usa chapas de aço com até quatro espessuras diferentes (processo chamado de tailor blank), conforme as necessidades de resistência. A suspensão traseira, antes por eixo de torção, passou a ser multibraço e montada em subchassi. Os freios ganharam assistência adicional em emergência e a direção tem assistência elétrica, com duas novidades. Uma, que o controle eletrônico identifica que o motorista deseja retornar à posição central e auxilia essa operação. Outra, que sua integração ao controle de estabilidade (versão 2,0 apenas) altera a assistência em condições críticas, tornando a direção mais pesada se o motorista tentar corrigir uma derrapagem esterçando para o lado errado.

A avaliação do Sportback 2,0 com câmbio S-tronic pelos jornalistas, feita em um breve percurso de 50 quilômetros pelas rodovias SP-70 Ayrton Senna e Carvalho Pinto, deu uma idéia do que o carro oferece. Apesar de bem pesado (1.410 kg), surpreende a rapidez com que o motor entrega potência, já que o turbo "enche" muito cedo e permanece em sua pressão máxima (1,8 bar) de 2.000 a 5.000 rpm. O motor gira com suavidade até o limite de rotações de 6.800 rpm e produz um som agradável pelo escapamento, que convida a acelerar. A Audi informa velocidade máxima de 236 km/h e 0-100 em sete segundos com esse câmbio — 0,2 s a menos que com o manual. O consumo não foi informado aqui, mas na Europa o fabricante divulga 9,3 km/l no ciclo urbano e 16,4 no rodoviário, com gasolina sem álcool.

Para o motorista, o S-tronic pode até parecer um automático com operação no volante, como o do Honda Civic EXS ou mesmo o Tiptronic de outros Audis. Não há pedal de embreagem e a alavanca seletora, com percurso longitudinal, pode ser mantida em D ou S (modo esportivo, que traz reduções mais rápidas ao comando do acelerador e tende a usar marchas mais baixas). Se as hastes não forem usadas, a caixa realiza mudanças automáticas com eficiência — nada da operação limitada notada no Alfa Romeo 147, por exemplo. Em qualquer daquelas posições, porém, basta acionar uma das hastes no volante para ativar a operação manual. Continua

A velha idéia que agora deu certo
Clique para ampliar a imagem Clique para ampliar a imagem
O câmbio pré-seletivo está longe de ser novidade. Entre outros casos, no americano Cord 810 de 1936 já havia um pré-seletor, que usava um sistema eletropneumático Bendix. Em uma pequena alavanca no painel o motorista escolhia a marcha, que era engrenada quando ele pisava fundo no pedal da embreagem. Da mesma época vem um projeto da Porsche, que não chegou a progredir. Em 1985 o Audi Sport Quattro S1 de rali, pilotado por Walter Röhrl, adotava uma versão rudimentar do câmbio manual automatizado pré-seletivo, lançado comercialmente na Europa em 2002 no Audi TT V6 e agora no Brasil com o A3. Nesse câmbio existem duas embreagens multidisco e a árvore primária é dividida em duas seções: uma com as marchas de número par, outra com as ímpares. Enquanto uma das marchas está selecionada e ativa, a caixa comanda que a marcha seguinte seja selecionada, mas que permaneça com sua embreagem desacoplada. No momento da mudança, esta embreagem se acopla ao mesmo tempo em que a outra (da marcha que está saindo) é desacoplada. Com isso, não é preciso interromper o fornecimento de potência para uma operação suave — e muito mais rápida que nos automatizados comuns.

Avaliações - Página principal - Escreva-nos

© Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados - Política de privacidade