O "Fator J", o ar de carros
japoneses, está bem presente no desenho da sexta geração, que substitui
o líder de vendas entre os automóveis nos Estados Unidos |
A
Toyota lançou nesta terça-feira, com início imediato de vendas, a nova
geração — a sexta — de seu médio-grande Camry, lançado mundialmente em
março, depois de uma avant-première no Salão de Detroit, em
janeiro. Chega já como modelo 2007 por R$ 163.072 e vem disputar mercado
com outros importados de grande porte e motor de seis cilindros, como
Chevrolet Omega, Honda Accord,
Peugeot 407 e Citroën C5.
Um mercado pequeno, que deve registrar apenas 7.400 unidades este ano
segundo a Toyota, mas nem por isso menos disputado. A previsão é vender
50 veículos por mês. O modelo é produzido no Japão.
O comprimento de 4,81 metros foi mantido, mas o entreeixos cresceu 5,5
cm, de 2,72 para 2,775 m. A altura diminuiu ligeiramente, de 1,50 m para
1,48 m, mas houve ganho de 2,5 cm na largura. O resultado é um interior
ainda mais espaçoso longitudinal e lateralmente, aliado a uma atmosfera
arejada e aconchegante. As linhas ficaram mais joviais e deverão
agradar, tanto aqui como no principal mercado do Camry, os Estados
Unidos, do qual é líder — picapes à parte — e onde já foram vendidas
mais de 6,5 milhões de unidades. As linhas, segundo a Toyota, incorporam
o que chama de "Fator J", que é o ar indiscutível de automóvel japonês.
Desde a primeira geração, de 1982, já são mais de 10 milhões do modelo
no mundo. O nome é derivado de kammuri, coroa em japonês.
Conforto é mesmo a ordem-do-dia no Camry, a começar pelo ar-condicionado
digital em duas zonas na dianteira e saída individual com dois difusores
para a traseira. Os encostos do banco de trás, nas seções extremas
(dividido 40-20-40), têm ajuste de inclinação num campo de 8°, um
detalhe raro em sedãs. O sistema de áudio, com disqueteira para seis
discos no painel e leitura de MP3 e WMA,
traz nova tecnologia psicoacústica, que proporciona sensação de o som
vir do alto apesar de os alto-falantes dianteiros estarem nas portas,
embaixo. A antena é embutida no pára-brisa.
Há um novo sistema de purificação do ar chamado Plasmacluster, um
gerador de íons (átomos) positivos e negativos por meio de descarga
elétrica. Os íons atingem o habitáculo e se aglutinam às moléculas
d'água que, por sua vez, vão procurar as micropartículas e germes e
neutralizá-los. No processo, odores são eliminados e o ar é purificado.
Os íons negativos conferem frescor ao ar, que se torna semelhante ao da
natureza. Odores fortes como de cigarro são eliminados.
Continua |