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O desenho robusto é um ponto alto
do EcoSport: agrada de qualquer ângulo, bem mais que seu equivalente
europeu, o Fusion |
"Como não pensamos
nisso antes?"
A conhecida expressão, mistura de arrependimento e surpresa, deve
ter-se tornado comum dentro de alguns de nossos fabricantes ao ver a
reação do público ao lançamento do EcoSport, o utilitário esporte que
a Ford desenvolveu a partir do novo Fiesta. Embora o conceito já
existisse desde 1994, quando a Toyota criou o primeiro
RAV4 com base na
plataforma do sedã médio Corona, nunca havia resultado em um produto
brasileiro, nem tão acessível -- custa a partir de R$ 34.430, na
versão 1,0-litro Supercharger.
Foi mesmo uma grande iniciativa da marca, viabilizada pelo fato de a
Ford européia ter seguido o mesmo caminho com seu Fusion, lançado no
ano passado, que serviu de base para o EcoSport. Com alterações de
estilo, sobretudo na traseira, e na mecânica, em particular os pneus
de perfil alto, o utilitário produzido em Camaçari, BA conseguiu criar
um segmento próprio no mercado nacional, pois está abaixo de todos os
importados em preço — o único mais em conta, o Suzuki Ignis, acabou
com o encerramento de vendas da empresa.
Das cinco combinações de acabamento e motorização do EcoSport, o
Best Cars Web Site avaliou a topo-de-linha, a XLT com motor
Duratec de 2,0 litros, 16 válvulas e 143 cv. Trata-se do mesmo
propulsor do novo Mondeo, pelo
que era grande nossa expectativa em ver como se sairia movendo um
veículo tão diferente.
Olhando o EcoSport de qualquer ângulo, o mínimo que se pode dizer é
que a Ford acertou no estilo. O carro agrada bastante a pessoas de
ambos os sexos e todas as faixas etárias, conseguindo ser simpático e
robusto, com elementos suficientes para a identificação da marca —
como a traseira, claramente inspirada nos americanos Escape e
Explorer. A comparação com o primo europeu deixa o Fusion parecendo
uma desajeitada peruinha de suspensão alta.
Continua
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