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Novo vigor para o Fit

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Um aumento pequeno em cilindrada, mas expressivo em
desempenho, torna o pequeno da Honda bem mais agradável

Texto: Bob Sharp - Fotos: divulgação

De 1.339 para 1.496 cm³ representa aumento de cilindrada de apenas 11,7%, mas a potência subiu 31,2%: o nome da mágica é VTEC, sigla em inglês que significa Controle Eletrônico de Distribuição e Levantamento Variáveis e que está incorporada à marca Honda desde o final dos anos 80. Além de a potência ter passado de 80 a 105 cv, resultado também da aplicação de quatro válvulas por cilindro, o torque acompanhou a evolução, subindo de 11,8 para 14,2 m.kgf, ou 20,3% mais. Como o peso do Fit aumentou em somente 5 kg, a relação peso-potência ficou bem mais favorável: era 13,1 kg/cv e agora é 10 kg/cv.

O motor VTEC de 1,5 litro e 105 cv trouxe um
ganho importante de agilidade para o Fit

O novo propulsor, da mesma família de motores GSP (global small platform, plataforma de motores pequenos) da Honda, perde as duas velas por cilindro de disparo seqüencial (sistema i-DSI). Características inalteradas são o coletor de admissão de plástico, o de escapamento em aço inoxidável (a maioria usa ferro fundido), o cabeçote de fluxo cruzado, o alternador fixado diretamente ao bloco sem suporte, o compressor do ar-condicionado montado direto no cárter e a correia poli-V única para os órgãos auxiliares.

Permanecem também as relações das marchas e do diferencial, bem como os limites de variação do câmbio CVT, dimensões das rodas e medida dos pneus. Neste aspecto, passar de 175/65-14 para algo como 185/60-14 teria sido benéfico à aparência e ao comportamento, além de bem tolerado pelo novo motor. Isso para não se falar em rodas de 15 pol, disponíveis em mercados externos.

A nova versão é a EX, que conviverá com as conhecidas LX e LXL de motor 1,35-litro. Em todos os casos o comprador pode escolher entre caixa manual de cinco marchas e automática continuamente variável, a CVT. O BCWS escolheu para primeiras impressões a versão com caixa manual, que permite melhor avaliação das características do motor VTEC. Em outra oportunidade será utilizada a versão com caixa automática.

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Embora a versão 1,35-litro não seja lenta, os
25 cv adicionais são muito bem-vindos

A fábrica informa que a previsão é produzir 80% de LX/LXL e o restante de EX. Um dado importante: a caixa CVT já responde por 40% da produção. Os preços do EX são R$ 48.065 com caixa manual e R$ 52.180, automática. Aumento justificável em relação ao LXL, de 6,6% e 6,1% conforme o câmbio. Continua

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Data de publicação: 24/3/05

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