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É verdade que se perdem
itens de conveniência, como indicador de temperatura externa, iluminação
nos espelhos de pára-sol e bolsas nos encostos dianteiros, mas nada que
incomode. Agrada, portanto, a sensação de que o fabricante retirou
supérfluos mas deixou tudo o que é importante, uma regra de bom senso
que nem toda marca segue hoje em dia.
Isso não isenta a Renault de críticas, porém. Além do volante muito
horizontal, de difícil correção (mas ao qual se consegue acostumar), há
falhas de ergonomia imperdoáveis, como
os controles elétricos dos vidros em posição baixa demais. Equipa-a
agora um alarme com proteção por ultra-som, o que é oportuno, mas não
deveria soar uma buzina tão alta ao travar e abrir o carro. O quinto
ocupante tem um banco estreito, inadequado para os menos magros — talvez
fosse melhor desistir dos ajustes e remoções em favor de um banco
inteiriço, mais confortável. E continua ínfimo o porta-luvas (a gaveta
sob o assento do passageiro não é ideal, pois dificulta o acesso pelo
motorista).
Lentidão
e ruído
Conhecendo o desempenho comedido da Scénic 1,6 com câmbio manual,
qualquer um teria dúvidas sobre a viabilidade de aplicar a ela uma caixa
automática, com uma marcha a menos e as perdas de energia inerentes a
essa transmissão. Pois o resultado foi razoável em termos de
desempenho e consumo (veja simulação e análise).
Continua
Acabamento
adequado a seu preço e painel com computador de bordo, em contraste com
a infeliz posição dos comandos de vidros (na foto os dos traseiros)
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