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As rodas de 17 pol com pneus de série 45 garantem ar moderno e grande estabilidade ao Elite; o motor 2,4 16V flexível seria melhor com taxa de compressão mais alta

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A versão Elegance compartilha muitas das qualidades e vem bem-equipada em termos de conforto, mas pelo preço deveria trazer bolsas infláveis e ABS de série

O Elegance vem de série com ar-condicionado automático, alarme com ultra-som, banco do motorista com ajuste de altura, banco traseiro bipartido com três apoios de cabeça, volante regulável em altura e profundidade, retrovisor interno fotocrômico, faróis de neblina, porta-malas com abertura elétrica, rodas de alumínio de 16 pol com pneus 205/55 e controle elétrico de vidros, travas e retrovisores. Com câmbio automático e controlador de velocidade passa a R$ 65 mil. Bolsas infláveis frontais e laterais (as primeiras deveriam ser de série), computador de bordo, freios antitravamento (ABS), controlador de velocidade, rádio/CD com controle no volante e limpador de pára-brisa automático o levam a R$ 68 mil ou, combinados ao câmbio automático, R$ 73 mil.

O Elite traz todos os itens do Elegance mais equipado, além de revestimento interno em couro, retrovisores retráteis e melhor sistema de áudio, incluindo disqueteira para seis CDs no painel e... toca-fitas. Com rodas de 17 pol e banco do motorista com ajuste elétrico passa a R$ 83 mil ou, somados ao teto solar de comando elétrico, R$ 85 mil.

Tendo tomado como base a plataforma da Zafira brasileira — não há relação entre o novo Vectra daqui e o vendido na Europa desde 2002 —, a GM obteve um sedã que chama a atenção pelo tamanho. Uma idéia de quanto o Vectra está maior é dada pelo comprimento de 4,618 metros, 123 mm mais do que o antigo, e o entreeixos 63 mm maior (de 2,64 para 2,703 m, o mesmo da minivan). Aumentaram também largura e altura, de 1,707 para 1,728 m e de 1,415 para 1,458 m, na ordem. O coeficiente aerodinâmico (Cx) informado é de 0,30, pior que o da segunda geração, 0,28 — isso no Elegance, que tem pneus de seção mais estreita, pois o Cx do Elite ainda não está disponível.

O interior não inova, mas tem aparência moderna e de bom padrão, para o que concorrem os difusores de ar do tipo persiana (os mesmos da Meriva), o volante de três raios com inserções em prata e o sistema de áudio bem integrado ao desenho. No Elite, uma faixa que simula madeira percorre o painel e as portas dianteiras. Na Elegance o detalhe vem em prateado e abrange todo o console central, em um certo excesso. Agora há extensão de ar-condicionado para o banco traseiro, sempre reivindicada no modelo anterior, e ajuste do volante também em profundidade. Ao ligar o motor, os ponteiros do velocímetro e do conta-giros percorrem sua escala rapidamente e a iluminação do painel é em branco, com áreas em vermelho e verde, um bem-vindo abandono do fundo claro de outros modelos da marca.

O espaço para passageiros traseiros ficou bem maior, comparável ao do Omega nacional. E o porta-malas, que já era grande, também cresceu ao passar de 500 para impressionantes 526 litros. Continua a enganar visualmente, dada a tampa curta, que agora traz práticas dobradiças pantográficas em vez das incômodas tradicionais, que roubam espaço útil quando a tampa — agora sustentada aberta por molas a gás — é fechada. Continua

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