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O estilo típico BMW faz qualquer “beemista” sentir-se em casa. A solução de seis janelas foi acertada, com as posteriores de base ascendente conferindo leveza ao estilo. Os pára-choques são pretos, não pintados da cor da carroceria, e os faróis de neblina ficam incrustados e recuados para proteção em terrenos de vegetação alta. Lamentavelmente, ao contrário dos carros mostrados e por se tratar de conjunto, as unidades que virão para o Brasil não trarão os lavadores duplos por farol, o ajuste lombar elétrico dos dois bancos dianteiros e o aquecimento de bancos, este dispensável aqui.

Clique para ampliar a imagem Um dos destaques é o espaço no banco traseiro, típico de sedã grande, beneficiado pela distância entre eixos só 3 cm menor que a do X5

A segurança passiva consiste de oito bolsas infláveis, entre frontais, laterais inferiores e superiores. As dianteiras enchem-se de forma progressiva, de acordo com a intensidade do impacto (técnica Smart), bem como observando a posição da pessoa no banco, se inclinada para a frente ou para o lado, ou então crianças. As portas possuem dispositivo que as leva a se engancharem nas colunas, reduzindo a possibilidade de intrusão numa colisão lateral

Superdose de tecnologia   A carroceria monobloco traz barra de amarração entre os alojamentos da suspensão dianteira, que é McPherson como manda a tradição da BMW. Na traseira, é independente multibraço atrelada a subchassi como no Série 3, com amortecedores pressurizados na frente e atrás. O diâmetro mínimo de curva pequeno, 11,7 m, facilita as manobras. A capacidade de rampa informada, 33%, é baixa, certamente devido à falta de reduzida no câmbio, que a BMW não considera necessária nesse tipo de veículo e ajuda na redução de peso.

O motor é o suave e compacto 3,0 de seis cilindros em linha de outros modelos da marca, que desenvolve 231 cv a 5.900 rpm e torque de 30,6 m.kgf a 3.500 rpm. Com taxa de compressão de 10,2:1, obtém o melhor rendimento com gasolina de 98 octanas RON, a premium disponível no Brasil. Mas o sistema de gerenciamento, Siemens MS45, possui salvaguardas que garantem a integridade do motor até com 91 octanas RON. Dessa maneira, o proprietário pode abastecer com gasolina comum aditivada (95 RON).

Faltou oportunidade para avaliar, mas o comportamento dinâmico do X3 promete ser dos melhores, com modernas suspensões independentes e pneus voltados ao desempenho Clique para ampliar a imagem

As quatro válvulas por cilindro são controladas por variadores de fase para admissão e escapamento, de nome comercial da marca Bi-Vanos. Conjugado com a borboleta do acelerador de controle eletrônico, o sistema otimiza todas as fases de funcionamento do motor, por exemplo provocando aumento de contrapressão de escapamento em velocidades normais de viagem para obrigar a maior abertura do acelerador e assim reduzir o consumo.

O grande destaque do X3 fica para o sistema de transmissão que a fábrica chama de xDrive. Uma embreagem multidisco distribui a potência entre os eixos em proporção continuamente variável em função das necessidades, que pode chegar a 0-100% ou 100-0%, ou seja, só dianteiro ou só o traseiro tracionam. É um sistema mais flexível que o de diferencial do X5 até 2003, com repartição fixa de 38% à frente e 62% à traseira (o X5 2004 adota também o xDrive).
Continua

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