Câmbio em alta cotação

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Levemente renovado após três anos, o Audi A3 Sportback conquista
pela caixa S-Tronic e a combinação de conforto e esportividade

Texto e fotos: Gino Brasil

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Faróis de xenônio com fileira de leds e lanternas traseiras também por leds mudaram pouco o visual do A3, mas ele continua atual e atraente

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Conformação dos bancos dianteiros e qualidade de acabamento são destaques no interior do A3, que vem equipado de acordo com o preço

A história da Audi é interessante. Uma das marcas de um grupo de quatro empresas (Audi, DKW, Horsh e Wanderer) que formava a Auto Union, foi a única que sobreviveu ao tempo. No Brasil sua história ainda é recente: chegou oficialmente em 1994, pelas mãos do piloto Ayrton Senna e depois de seu irmão Leonardo, e sempre almejou brigar com Mercedes-Benz e BMW em termos de prestígio e qualidade.

A marca se consolidou mesmo em território nacional quando lançou o A3, de início importado (em 1997) e um ano depois fabricado em São José dos Pinhais, PR, na mesma unidade de onde ainda sai o Volkswagen Golf. O menor dos Audis tornou-se símbolo de status para a sociedade brasileira e, diante de tamanho sucesso, permaneceu em linha até 2006, três anos depois de sua substituição na Europa pela segunda geração. Nessa fase o A3 ganhou nova carroceria e mecânica reformulada, com destaque para o câmbio manual automatizado S-Tronic (leia nossa avaliação de 2006). Por ser importado, seu preço subiu muito e a presença constante nas ruas da versão anterior não se repetiu. Isso, no entanto, não tirou o brilho da nova geração que há pouco passou por suas primeiras mudanças visuais, em que foram colocados novos faróis, lanternas e para-choque dianteiro.

Os faróis agora contam com uma fila de leds, a exemplo dos outros modelos da marca, e as lanternas traseiras contam com a mesma tecnologia. Nos faróis os leds têm função de luz de posição, com os fachos alto e baixo sendo produzidos por lâmpadas de xenônio. Embora as alterações sejam sutis, o desenho do A3 ainda agrada muito aos olhos. Suas linhas são fluidas e harmônicas, formando um belo conjunto. O aumento da carroceria na parte traseira, na versão Sportback de cinco portas, contribuiu para a harmonia do desenho. Mesmo após três anos, onde ele passa, chama atenção.

O interior continua o mesmo de 2006, com o excelente acabamento e recheado de equipamentos. Com distância entre eixos de 2,58 metros, o A3 não é exemplo de espaço interno, mas está correto dentro de sua proposta, acomodando com certo conforto duas pessoas no banco traseiro. A capacidade de bagagem, 370 litros, é adequada e conta com ajuda do estepe temporário, bem estreito. A lista de equipamentos é farta. Entre os destaques estão bolsas infláveis frontais, laterais nos bancos da frente e de trás e cortinas; freios antitravamento (ABS), controles de tração e de estabilidade, bancos revestidos em couro, rodas de 17 pol com pneus Michelin Primacy HP em medida 225/45, computador de bordo e sistema de áudio com rádio/CD, MP3 e capacidade para seis discos.

Há ainda como opcional o teto solar duplo, que ocupa 80% do teto do carro. Em seu interior ele é dividido em duas partes: uma para o motorista e o passageiro da frente, que se ergue ou corre sobre a porção traseira, e outra parte para os ocupantes do banco traseiro, que é fixa. O restante do teto, feito em chapa de aço, é pintado em preto para compor um visual harmonioso. Ambas as partes são dotadas de forro para controlar a luminosidade. Outro recurso é uma tela atrás dos encostos de cabeça traseiros, útil quando se carregam volumes sobre a cobertura.

Sua cabine é muito aconchegante. Os bancos e portas são forrados em couro de ótimo aspecto, assim como volante, pomo de câmbio e freio de estacionamento. Os comandos estão bem localizados, com os de rádio e do computador de bordo no volante, assim como as "borboletas" de trocas de marcha. Os do ar-condicionado ficam um pouco baixos, mas são intuitivos e simples de serem usados, havendo controle independente de temperatura para motorista e passageiro, além de saída para o banco traseiro. Os bancos dianteiros são um exemplo para a indústria: abraçam o ocupante com bons apoios laterais no encosto e no assento, além de bom apoio para as pernas, e evitam que se escorregue em curvas ou freadas, ainda que sejam revestidos em couro. O ajuste elétrico é completo, incluindo o de apoio lombar.

Outro sistema que chama atenção é o de áudio. Dotado de excelentes alto-falantes Bose, as músicas reproduzidas pelos seis CDs inseridos no painel ou pelo toca-MP3 que pode ser acoplado ao sistema podem ser ouvidas em alto e bom som. Há ainda conexão Bluetooth para telefone celular. O único pecado é não permitir que os recursos do toca-MP3 sejam controlados pelo rádio, devendo ser feito somente pelo equipamento. Continua

Conveniências: acendimento automático de faróis, ajuste elétrico integral dos bancos dianteiros e tela de proteção para objetos atrás dos encostos

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Data de publicação: 3/11/09

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