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Meio minivan, meio GTI

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Com turbo e 193 cv, Mercedes-Benz B 200 T combina
espaço, segurança e desempenho, mas a preço elevado

Texto e fotos: Fabrício Samahá
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O jeito é de minivan, mas com assoalho mais elevado e altura útil interna de automóvel; o porta-malas é amplo e o banco traseiro tem ótimo espaço para pernas

Existem carros que desafiam a classificação em categorias. O Chrysler PT Cruiser é um deles: visto como uma minivan pelo governo americano, que o coloca na classe dos utilitários, é para outros um automóvel de dois volumes e cinco portas. Há quem chame também o Honda Fit de minivan, mas ele é mais baixo que um Citroën C3 e tem até versão de três volumes no exterior. Já crossovers como o Mitsubishi Outlander fazem a ponte entre peruas e utilitários esporte.

O Mercedes-Benz Classe B é outro desses modelos difíceis de definir. À primeira vista é uma minivan, do porte da Meriva, mas esse rótulo já não lhe cai bem quando é conhecido melhor. As coisas se complicam no caso da mais recente versão lançada no Brasil, a B 200 Turbo, com motor de 2,0 litros, turbocompressor e potência de 193 cv. Ou alguém já viu uma Meriva andando como um Golf GTI?

Lançado em março de 2005 no Salão de Genebra, o Classe B representa uma evolução da idéia inaugurada em 1997 com o primeiro Classe A, que foi fabricado também no Brasil. Em vez de ganhar altura interna com o teto elevado, como nas minivans ou no Fit, a Mercedes optou por levantar todo o compartimento de passageiros cerca de 20 centímetros, deixando a parte inferior do "sanduíche" para absorver órgãos mecânicos em caso de impacto frontal, além de colocar os ocupantes em altura mais segura em colisões laterais. Essa receita permanece no novo carro, que no entanto é bem maior que o antigo "A": 4,27 metros de comprimento e nada menos que 2,77 m de distância entre eixos, mais que em um Fusion.

Com essas dimensões, mais a altura expressiva de 1,60 m, as formas do Classe B não poderiam ser das mais harmoniosas. Mas o carro consegue transmitir simpatia e modernidade, com destaque para o forte vinco nas laterais, os sulcos formados no capô que emolduram a grade por baixo e os refletores elipsoidais do facho baixo dos faróis. A estrela da marca vem inserida na grade, como é regra em seus modelos menos formais, e a versão Turbo tem rodas de 16 pol com pneus 255/55.

O interior é funcional e bem-acabado, mas sem ousadia no desenho, como habitual nos Mercedes. Não poderiam faltar o volante de quatro raios, o painel com instrumentos amplos e bem legíveis e a alavanca à esquerda da coluna de direção, onde se concentram os comandos, sem correspondente no lado oposto. Para ser mais fiel às tradições, só mesmo se a alavanca do freio de estacionamento desse lugar a um pedal. Também comum a outros modelos da marca é a chave eletrônica, sem serrilha, que é apenas encaixada no painel (há uma minichave dentro dela para o caso de o controle remoto das portas não funcionar por qualquer motivo). Continua

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Data de publicação: 18/9/07

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