Best Cars Web Site

A nova face do carro-chefe

Clique para ampliar a imagem

Sedã mais vendido da Mercedes-Benz, o Classe C chega ao
Brasil em nova geração com destaque à esportividade

Texto: Fabrício Samahá - Fotos do autor e de divulgação
Clique para ampliar a imagem

Clique para ampliar a imagem

Clique para ampliar a imagem

O C 200 Kompressor Avantgarde: maiores dimensões e linhas angulosas que buscam um ar de solidez, embora haja quem prefira as formas suaves da geração anterior

Clique para ampliar a imagem

Clique para ampliar a imagem

O acabamento de entrada, Classic, diferencia-se pelas rodas de 16 pol e a frente tradicional dos sedãs da Mercedes, com a estrela "espetada" no capô

Apenas cinco meses depois do lançamento europeu (em janeiro), chega ao Brasil a terceira geração do Mercedes-Benz Classe C, sucessora de um modelo que vendeu 1,4 milhão de unidades no mundo todo desde 2000, apenas na versão sedã. Sua missão é enfrentar o BMW Série 3, reformulado há dois anos, e outros modelos pouco mais antigos, como Audi A4, Jaguar X-Type e Volvo S60. A linha responde por 48% das vendas de sedãs Mercedes no mundo e 74% no Brasil, o que revela sua grande importância para a empresa.

Por enquanto vêm três versões. O C 200 Kompressor (que de início responde por 70% das importações) chega nos acabamentos Classic, com preço sugerido de R$ 162,5 mil, e Avantgarde, por R$ 179,9 mil, ambos com motor de 1,8 litro, compressor e potência de 184 cv. O outro é o C 280 Avantgarde, que sai a R$ 217 mil e tem motor V6 de 3,0 litros (não 2,8 como a designação faz supor) e 231 cv. O modelo anterior era vendido como C 180 K Classic (143 cv, R$ 147 mil), C 200 K Avantgarde (163 cv, R$ 168 mil) e C 350 Avantgarde (V6 de 3,5 litros, 272 cv, R$ 235 mil).

O novo C 350, já disponível na Europa com o mesmo motor, só deve chegar no próximo ano. O atraso pode decepcionar quem faz questão do melhor desempenho, pois a concorrência alemã oferece motores mais potentes — o V6 3,2 de 255 cv do A4 e, sobretudo, o novo 3,0 turbo de 306 cv do BMW 335i. Com a linha atual, a Mercedes enfrenta as versões 320i (2,2, 170 cv, R$ 161 mil) e 325i (2,5, 218 cv, R$ 214 mil) da marca bávara, os A4 com motor 1,8 turbo (163 cv, R$ 180,2 mil) e 2,0 turbo (200 cv, R$ 195 mil), os X-Type de 2,5 litros (194 cv, R$ 180 mil) e 3,0 litros (231 cv, R$ 224 mil) e os S60 turbo de 2,0 litros (180 cv, R$ 159 mil) e 2,5 litros (210 cv, R$ 197,5 mil).

De certo modo inspirado no do atual Classe S, o novo desenho do Classe C seguiu um estilo conservador, sem apostar em ousadias que pudessem não agradar. Os traços mais originais são o forte vinco lateral, ascendente rumo à traseira, e o inédito uso de grades diferentes entre as versões. A do Classic traz o aspecto tradicional dos sedãs da marca, com barras grossas e a estrela "espetada" no capô, enquanto no Avantgarde aparecem barras mais espaçadas e a estrela no centro, como nos esportivos da Mercedes — também em minivans, utilitários esporte, furgões e caminhões, mas isso é outra história. As lanternas traseiras têm pequenos furos que, segundo a empresa, expulsam ar admitido embaixo do carro e reduzem a turbulência aerodinâmica atrás dele.

No conjunto, nota-se a intenção (comum hoje em várias marcas) de passar solidez por meio de linhas angulosas, fortes vincos, o capô que desce pelos pára-lamas. Nem os belos faróis em forma de oito que marcaram a geração anterior foram poupados — os novos chegam a parecer os de um simples Astra. Na traseira, as lanternas piramidais deram lugar a modelos comportados. Em nossa opinião, o Classe C antigo era mais harmonioso e duradouro, não parecendo hoje ter sete anos de mercado, o que talvez não venha a se repetir com o novo. Continua

Avaliações - Página principal - Escreva-nos - Envie por e-mail

Data de publicação: 2/6/07

© Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados