

Estrela da linha, mas não
disponível para avaliação, o Cooper S usa turbo e injeção direta no
motor 1,6 para chegar a 175 cv e 24,5 m.kgf


No interior criativo até nos
revestimentos, o destaque é o velocímetro enorme em posição central;
note também os comandos do console |
Há ainda uma peculiaridade no sistema de montagem do turbo: é acoplado a
dois pares de dutos de escapamento, em vez de um único com as quatro
saídas. Isso faz com que a contrapressão dos gases em baixas rotações
seja menor e, com isso, aumente a eficiência do turbo, com respostas
mais rápidas do sistema. Todo esse equipamento faz com que o motor
produza potência especifica de quase 110
cv/litro.
As versões Externamente,
as diferenças entre as versões do Mini são consideráveis. O Cooper é
muito bem-acabado, mas tem detalhes que o deixam mais pacato. Sua grade
frontal é toda cromada, assim como as molduras dos faróis principais e
de neblina. No S a grade tem aspecto mais esportivo, em forma de
colméia, e há uma falsa entrada de ar no capô — antes usada na versão
com compressor, mas hoje apenas decorativa.
De lado, o Cooper S tem a tampa do bocal de combustível imitando o bocal
de engate rápido de carros de competição. O detalhe do paralama que
abriga os repetidores laterais das luzes de direção no Cooper é preto,
ao passo que no S é uma peça cromada com a inscrição S em vermelho. Na
porção traseira as diferenças estão no pára-choque, mais envolvente no
S, além das luzes de neblina duplas nestas versões e única central no
Cooper. Isso ocorre porque a saída de escapamento do S é dupla e no
centro; no Cooper é única no lado direito.
A Clubman traz todo o pacote de aparência do S, já que vem na mesma
versão, mas traz carroceria 24 centímetros mais longa (sendo 8 cm entre
eixos) e uma porta lateral traseira do lado direito, cuja abertura para
trás só pode ser acionada quando a porta dianteira já estiver aberta.
Além disso, em vez da tampa traseira que se ergue no hatch para acesso
ao diminuto compartimento de bagagem (160 litros), há duas portas com
abertura para os lados e o espaço cresce para 260 litros. O interior,
porém, continua com quatro lugares (há só dois cintos atrás) a menos que
se peça a opção de cinco. Internamente as diferenças são mais sutis. No
Cooper não há os pedais cromados do S e da Clubman, que também têm
detalhes das portas mais elaboradas. No mais, mesmo o Mini de entrada já
traz uma sensação de carro esportivo e requintado.
As características do desenho do Mini original estão em todos os cantos
do carro. Os faróis têm a mesma identidade, assim como o formato da
carroceria, em que a frente é bem pronunciada e a cabine é praticamente
um quadrado. O Cx do Cooper é razoável,
0,33, mas no S passa a 0,36 pelos pneus mais largos e a tomada de ar. No
interior também estão soluções de tempos passados, notadamente o
velocímetro no centro do painel, que na reedição ganhou como companheiro
o contagiros na coluna de direção com um visor digital sobre as demais
informações do carro. Dentro do velocímetro estão alguns dos comandos do
sistema de áudio. Nota-se cuidado com os detalhes, como os botões
cromados no painel que comandam vidros e travas e lembram os comandos de aeronaves. O volante
traz botões do controlador de velocidade
e a partida do motor é por botão.
É excelente a posição de dirigir, mas não se espere muito espaço no
banco traseiro ou conforto no acesso até ali. E os dianteiros, após
dobrados, deveriam voltar à posição original de ajuste, o que não
acontece. Mas o Mini é sempre muito bem-equipado: sistema antitravamento
(ABS) e distribuição eletrônica nos
freios, seis bolsas infláveis (frontais, laterais e de cortina),
controle de estabilidade e rodas de
alumínio de 16 pol com pneus 195/55 que podem rodar mesmo furados (não
há estepe).
Continua |