Embora derivado do hatch 308, o
408 tem frente diferenciada e obteve uma linha harmoniosa, com transição
suave do teto para o porta-malas |
Um sedã médio-grande competitivo era algo que vinha fazendo falta à
Peugeot no Brasil. Se no passado a empresa teve bons representantes no
segmento, como o 405 e o 406, a substituição deste pelo
407 representou uma ascensão de faixa
de preço que lhe tirou competitividade. Enquanto isso, o 307 Sedan
tentava timidamente encontrar seu espaço com várias qualidades e um
estilo que fez poucos adeptos.
Assim como a brasileira, a filial chinesa da marca buscava um carro
maior — de porte semelhante ao do 407 — e de construção mais simples e
barata para preencher essa lacuna. E o fez por meio do 408, lançado no
Oriente no ano passado, um três-volumes desenvolvido a partir do hatch
francês 308 em um processo que incluiu o aumento da distância entre
eixos. Esse modelo chinês foi transplantado para a fábrica de El Palomar,
na Argentina, de onde agora chega ao Brasil.
Nosso 408 aparece em três versões de acabamento: Allure, com câmbio
manual de cinco marchas (preço sugerido de R$ 59.500) ou automático de
quatro marchas (R$ 64.500); Feline (R$ 74.900) e Griffe (R$ 79.900),
estas sempre com a caixa automática.
O Allure vem de série com bolsas infláveis frontais, cintos de três
pontos e encostos de cabeça para todos os ocupantes, freios com sistema
antitravamento (ABS), distribuição eletrônica
de força entre os eixos e assistência
adicional em emergência, faróis de neblina, rodas de 16 pol,
ar-condicionado manual, direção com assistência
eletroidráulica, volante regulável em
altura e distância, rádio/toca-CDs com MP3 e comandos junto ao volante,
interface Bluetooth para telefone
celular, computador de bordo, para-brisa com isolamento acústico,
volante revestido em couro e controle elétrico dos vidros, travas e
retrovisores. A opção pela caixa automática traz ainda limitador e
controlador de velocidade.
O Feline adiciona bolsas infláveis laterais dianteiras e cortinas
infláveis para a área lateral de vidros,
controle de estabilidade, rodas de 17 pol, alarme antifurto,
revestimento dos bancos em couro, teto solar com controle elétrico
(fecha-se junto dos vidros ao comando da chave), ar-condicionado
automático de duas zonas com saídas para o banco traseiro,
sensores de estacionamento traseiros,
retrovisor interno fotocrômico,
rebatimento elétrico dos retrovisores externos, faróis e limpador de
para-brisa automáticos e pedais de alumínio.
Por fim, o Griffe traz ainda faróis de
xenônio com facho autodirecional,
sensores de estacionamento dianteiros, banco do motorista com ajuste
elétrico e navegador por satélite integrado ao painel. Todos têm
garantia de três anos e canal de atendimento exclusivo para
proprietários do modelo. A fábrica espera colocar nas ruas 13 mil
unidades este ano. A ampla concorrência abrange modelos como Chevrolet
Vectra, Citroën C4 Pallas, Fiat Linea, Ford Focus, Honda Civic, Kia
Cerato, Nissan Sentra, Renault Fluence, Toyota Corolla e Volkswagen
Jetta.
Embora pertença à família de modelos iniciada com "4", o 408 não é o
sucessor direto do 407 francês, tarefa que cabe ao
508, recém-apresentado na
Europa. Como sua derivação do 308 incluiu maiores dimensões e uma frente
diferenciada, a Peugeot decidiu elevá-lo em categoria dentro das
designações da marca.
Continua |