Retoques visuais e novos recursos de conectividade para o
hatch médio de Betim; saiba também o que esperar de Jetta e Etios
Fiat já vende o Bravo em versão 2016. Fácil identificá-lo: o visual foi aprimorado, com ênfase em soluções de estética para valorizar esportividade e implementação de conteúdo. São quatro versões em decoração: Essence, Sporting, Blackmotion e TJet. Duas versões de suspensão, incluindo troca de molas, amortecedores, rodas e pneus, para melhor aproveitar a dinâmica ou a exigência de condução prazerosa; dois tipos de motores, 1,75-litro, 16 válvulas, aspirado, flexível, 130/132 cv de potência (gasolina e álcool), e o 1,4 16V turbo a gasolina, 152 cv. Dois tipos de câmbio, cinco marchas com acionamento manual ou automatizado Dualogic e seis marchas, exclusivo do TJet.
O visual adotou novos para-choques, molduras de lanternas e faróis, a moda mundial da barra cromada em “V” no para-choque e detalhes como rodas para cada uma das versões. Ajustes enfatizaram o estilo, realçando a forma de cunha. Na versão Sporting o adesivo lateral é longitudinal, traço elegante, ajuda com tal sensação. No conjunto liderado por Peter Fassbender, obteve-se bom resultado. Interior marca-se pela preocupação de aconchego, boa receptividade e aplicação de materiais com jeito de refinamento visual e ao toque, mudanças na grafia do painel de instrumentos.
A tecnologia embarcada fez progressão em conectividade, com ênfase ao sistema Uconnect Touch, mundialmente utilizado pela FCA — novo nome de Fiat e Chrysler —, em Jeep, Chrysler, Ram, Alfa Romeo e Fiat. A nova central multimídia aumenta a conectividade, inclui câmera de ré e permite opção com GPS atualizado fornecido pela Tom Tom. Apesar do conteúdo extra, o Bravo 2016 tem menor preço ante concorrentes.
No mercado desde 2010, já vendeu 24 mil unidades e Lélio Ramos — o experimentado diretor comercial da Fiat — imagina as demandas por versões sejam 50% Essence, 30% Sporting e restantes entre Blackmotion e TJet.
Roda a Roda
Freio – Após desvalorização de 20%, a GM suspendeu produção de Opel Astra e Chevrolet Cruze na Rússia, informa Automotive News Europe. Suas vendas caíram 26% ano passado — o mercado encolheu 10% — e projeta-se redução de 30% neste exercício. Ford e VW também escrituraram perdas.
Retorno – Para mostrar ter tomado a estrada de volta aos bons resultados, Mitsubishi japonesa aproveitará Salão de Genebra para exibir previsão da nova geração do crossover ASX. Na mostra, o conceito será híbrido plug-in — de recarregar na tomada. Vendas em 2017.
Marca – Renault resolveu fazer carro esportivo, o RS-01, sem o simplório caminho de vestir a base mecânica do GT-R da sócia Nissan. Quer aproveitar a imagem da Alpine, que adquiriu e fechou. Mágica em rendimento por aerodinâmica e baixo peso.
Junta – Associou-se com britânica Caterham, produtora do Lotus 7 atualizado, e rápida capacidade de desenvolver soluções e peças para desempenho. Não deu certo, assumiu tudo, sobrou para o designer chefe Laurens van der Acker acertar as linhas do ex-projeto comum.
Alpine – Grosso modo, conceito de peso mínimo com motor forte. Assim, muita fibra de carbono na estrutura leve, motor Nissan GT-R com imaginados 550 cv entre eixos e câmbio de sete marchas.
Corridas – Quer integrá-lo à Renault Sport em nova categoria de automobilismo. Talvez seja amenizado, ganhe confortos e vendido a público, reeditando a dupla personalidade dos míticos Alpines da era do criador Jean Rédélé.
Q da questão – Não está bem parada a questão de a Audi batizar como Q1 seu próximo utilitário esporte. O registro é da Alfa Romeo. O Q1 ou nome a ter é um Audi míni, baseado na boa plataforma do VW Polo.
Confiança – PSA, holding Peugeot Citroën, em dificuldade de caixa e esforço para retornar à competitividade no mercado, abriu subscrição de ações da empresa aos funcionários. Ótimas respostas, superando expectativas.
Muda – Toyota marcou data para o novo Etios: início de 2016, quando terá aumentada a capacidade industrial de 74.000 a 108.000 unidades/ano e atualizará o produto, inicialmente repelido pelo mercado.
De novo – Etios foi lançado para competir com Gol, Palio, Onix, na base do mercado, mas ficou distante em vendas em 2014. Nova versão, lançada na Indonésia como Etios Valco, retocou para-choques, grade e detalhes. Aqui deve mudar por dentro, especialmente pela ventilação com os difusores centrais à direita.
Fugaz – Nissan anunciou, quando iniciar as vendas do March com novo motor de três cilindros e 1,0 litro, terá deixado fazer o Active, modelo antigo, recém-exumado e ora descontinuado. Terá sido o produto com a vida mais curta no mercado.
Costume – Tradição besta este caminho de ter os veículos de menor vida no mercado. Foi assim com o primeiro picape Frontier feito no Brasil e com o SUV XTerra. Mau costume, deixa o cliente em suspenso. Quem comprou o Active com financiamento ficou órfão em prazo curto e pagará por amplo período.
Pílula – Boa medida do acirramento da competição na faixa dos utilitários esporte compactos, onde estão Ecosport, Duster, Tracker e o futuro Peugeot 2008. Honda iniciou divulgação homeopática de seu HR-V, da especialidade. Não o tem à venda, mas quer atrapalhar os outros.
Mais – Para sanção presidencial o aumento da adição de álcool à gasolina simples. De 25% para 27%, mais 2% de variação, pode arranhar 30%. Acima de 25% de álcool na gasolina o motor não o aproveita como aditivo oxigenador. Apenas aumenta o consumo. É bom — para os usineiros. Anfavea, associação dos fabricantes de veículos, não endossa tecnicamente e recomenda uso da gasolina Premium, mais cara, sem o adicional.
Ocasião – Feira profissional para aproximar fornecedores de fabricantes de componentes, concessionários, oficinas, enfim todo o segmento, Automec será realizada em São Paulo, no Pavilhão do Anhembi, de 7 a 11 de abril. Atração, oficina de alta qualidade, tipo modelo a seguir.
Início – Volkswagen inicia vender ainda neste mês o novo Jetta vindo do México, motores de 2,0 litros aspirado e 16V com turbo e injeção direta. Se a fim, adiante-se. Será produzido no Brasil, porém com motorização 1,4 turbo.
Será? – Conselho Nacional de Trânsito (Contran) exigirá, a partir de 1º de maio, exame toxicológico aos motoristas das categorias C, D e E, na renovação ou ascensão na CNH. É Resolução 517/15 e pelo exame quer saber quem usou substâncias psicoativas, maiores causadoras de acidentes de caminhões e ônibus.
Ocasião – A fim de Ford Ecosport ou Renault Duster? Bons negócios no horizonte. Para peitar a novidade do Jeep Renegade, prometendo assumir liderança do segmento, Eco e Duster, atuais líderes, terão atualizações. Antes, redução de preços e oferecimento de vantagens.
Topo – Revenda apenas para motos de elevada cilindrada. É a Hiuri, no Alto de Pinheiros, São Paulo, vendedora acima de 500 cm³ e scooters. É o conceito Dream, projeto da Honda em implantar no país inteiro, separando classes por endereço, instalações e especialização. Sub-rede chique já tem 82 revendas.
Turbo – Mercado em baixa exige criatividade. Ford estendeu facilidades do Plano Sazonal, para produtores rurais, a interessados em adquirir o Ranger diesel. Entrada de 54%, seis pagamentos semestrais, juros de 6% ao ano.
De fora – Em meio à polêmica sobre a real utilidade de portar extintor de incêndio e o adiar da fiscalização sobre novo modelo, um aviso: pela Resolução do Contran nº 157, de 22 de abril de 2004, veículos antigos, de coleção, identificados pela placa preta, estão dispensados do equipamento.
Precaução – Se do seu caso, copie e tenha em mãos a Resolução nº 157/04 para evitar conversinhas de guardas mal informados.
Furto – Larápio subtraiu picape Ford F-75 de colecionador paulistano. Fácil identificar. Se parado, cor laranja avermelhado e placas BLG 4663/SP. Se em movimento, anda muito com motor Ford 2,3 turbo. Viu, avise o dono: Toni, (11) 9-9609-0765.
Gente – Rodrigo Tramontina, jornalista, outro lado. Bom de serviço na Peugeot por largo período, integra edição do programa especializado Auto+, no portal Terra e na Band Sport. / Frédéric Sebbagh, francês tropicalizado, diretor da Continental de pneus, promoção. Presidente Brasil e Argentina. / Michael Kuester, estadunidense, executivo da DAF Caminhões, promoção. Era diretor e agora presidente da empresa no Brasil. / Marco D´Ávila, brasileiro, ex-presidente da DAF local, ascensão. Vice-Presidente da Paccar para operação latino-americana. É a holding que abriga a DAF.
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A coluna expressa as opiniões do colunista e não as do Best Cars