Chevrolet Agile, redesenhado, muda pouco por dentro

 

O carro que inaugurou em 2009 a fase mais controversa de estilo da história da General Motors no Brasil, com a grade dianteira pouco proporcional ao conjunto, passa por uma reestilização. O modelo 2014 do Chevrolet Agile vem com frente redesenhada e adota uma grade mais coerente com seu tamanho, além de novos faróis, lanternas traseiras e para-choques.

 

 

Trata-se de uma mudança de baixo custo para tentar prolongar a vida útil do Agile, cujas vendas caíram desde a chegada do Onix e da renovação da concorrência. Assim, para evitar maiores despesas, outros itens polêmicos da carroceria foram mantidos, como as colunas dianteiras e o aplique plástico nas colunas traseiras. O coeficiente aerodinâmico (Cx) 0,38 é típico de modelos dos anos 70.

No interior as alterações são poucas, como o volante com base achatada e comando do controlador de velocidade, a grafia dos instrumentos e o tecido dos bancos. Na versão com câmbio automatizado monoembreagem Easytronic, mudanças manuais de marcha agora podem ser feitas via controles junto ao volante. Estranhezas como a forma das maçanetas e o conta-giros que sobe no sentido inverso ao usual foram mantidas.

 

 

Em uma tentativa de manter o Agile acima do Onix na percepção do mercado, apesar de usar uma plataforma bem mais antiga (a mesma do Corsa original de 1994), a GM restringe a linha 2014 à versão LTZ, que tem itens de série como ar-condicionado, rodas de 16 pol com pneus 195/55, controlador de velocidade, acendimento automático dos faróis, computador de bordo, chave tipo canivete e rádio com CD/MP3, USB e Bluetooth. Os preços começam em R$ 43 mil com câmbio manual e R$ 45.490 com o Easytronic.

Na mecânica, além das rodas maiores, o modelo 2014 (fabricado em Rosário, na Argentina, como antes) ganhou caixa manual com novos sincronizadores para reduzir o esforço nos engates e marcha à ré sincronizada. O motor continua de 1,4 litro com potência de 97/102 cv e torque de 13,2/13,5 m.kgf (gasolina e álcool, na ordem).

 

Texto: Fabrício Samahá – Fotos: divulgação

 

Sair da versão mobile