Há 25 anos, em fevereiro de 1994, o mercado brasileiro recebia o Chevrolet Corsa. O modelo “popular”, como se chamavam na época os carros de menor preço com incentivo tributário, estreava com fortes atributos ao mesmo valor (US$ 7.350 ou R$ 7.350) de concorrentes bem mais antigos como Fiat Mille, Ford Escort Hobby e Volkswagen Gol 1000, este ainda na primeira geração. Em sua versão sedã, o Corsa seria produzido até 2016. Conheça um breve histórico.
• 1994 – Lançamento da versão Wind em fevereiro, com motor de 1,0 litro e 50 cv. Com desenho moderno, bom acabamento e a primeira injeção eletrônica da categoria, o Corsa fez tamanho sucesso que chegou a ser vendido com 50% de ágio. O GL de 1,4 litro e 60 cv vinha em junho com opção de ar-condicionado. O esportivo GSi (acima), em outubro, trazia motor de 1,6 litro, 16 válvulas e 108 cv para acelerar de 0 a 100 km/h em 9,8 segundos.
• 1995 – A linha crescia com a picape Corsa (acima) de motor 1,6 e 79 cv, em maio, e o GL de cinco portas com desenho próprio de traseira, três meses depois. Em novembro aparecia o Corsa Sedan de quatro portas (abaixo), com traseira desenhada pela GM brasileira (assim como a picape) e motor 1,6 mais potente, 92 cv.
• 1996 – O motor 1,0 ganhava injeção multiponto, passando a 60 cv. O 1,6 de 92 cv agora vinha no GL e na picape, saindo de cena o 1,4. O Corsa Super combinava motor 1,0 a ar-condicionado, direção assistida e cinco portas.
• 1997 – Mais um derivado: a perua Corsa Wagon (acima), em março, com motor 1,6 de 16 válvulas e 102 cv na versão GLS (também aplicado ao sedã). Transmissão automática de quatro marchas era lançada para o sedã GL 1,6 de oito válvulas. O GSi deixava o mercado.
• 1998 – O Sedan recebia o motor de 1,0 litro e a linha ganhava opção de bolsa inflável do lado do motorista.
• 1999 – Aparecia o motor de 1,0 litro, 16 válvulas e 68 cv para toda a linha, exceto picape. Acima, o Wind cinco-portas.
• 2000 – O ano-modelo ganhava novo para-choque dianteiro. Da picape a GM fazia um furgão, e o 1,0-litro podia vir a álcool com 64 cv. No fim do ano a GM convocava 1,3 milhão de Corsas pelo risco de se soltarem os cintos de segurança em colisão.
• 2002 – Depois de eliminar os motores de 16 válvulas, a Chevrolet lançava o Corsa de segunda geração (terceira na Europa), maior e mais potente. Sedã (acima) e hatch cinco-portas vinham com motor de 1,0 litro (71 cv) ou o inédito 1,8 (102 cv), sendo aquele disponível com embreagem automática. A perua dava lugar à minivan Meriva, mas o antigo sedã continuava como Classic.
• 2003 – A picape Montana, de linhas atraentes e motor 1,8, substituía a Corsa. O motor VHC 1,0 de 70 cv chegava ao Classic. O 1,8 vinha flexível com 109 cv (álcool).
• 2006 – O hatch ganhava a série limitada SS (acima), com vermelho na carroceria e no interior. O motor 1,8 era aprimorado e passava a 114 cv, enquanto o 1,0 flexível chegava a 79 cv, a maior potência da categoria.
• 2007 – O motor 1,4 voltava renovado e flexível, com 105 cv, para o hatch e o sedã. Em dois anos o 1,0 e o 1,8 saíam de cena.
• 2011 – O Classic ganhava frente e traseira reestilizadas, as mesmas do Chevrolet Sail que havia saído de linha na China. Uma nova Montana, derivada do Agile, substituía a da linha Corsa.
• 2012 – O “novo” Corsa saía de produção, mas não o Classic.
• 2016 – Fim de produção do Classic, 21 anos após o lançamento como Corsa Sedan.
Texto: Fabrício Samahá – Fotos: divulgação