Há exatos 50 anos, em 20 de outubro de 1966, a Toyota apresentava o Corolla. Hoje na décima primeira geração, o modelo é o mais vendido da história do automóvel — 44 milhões de unidades — se somadas as várias gerações e carrocerias, é fabricado em 13 países e vendido em mais de 150 mercados.
O Best Cars publica em dezembro a história completa do Corolla, mas não deixaria passar a data sem um breve retrospecto desses 50 anos.
Primeira geração
• 1966 – Lançamento do sedã com motor de 1,1 litro e 60 cv, tração traseira e rodas de 12 pol.
• 1967 – Chegavam o modelo de quatro portas, a perua de duas e a opção de transmissão automática de apenas duas marchas.
• 1968 – O fastback Corolla Sprinter (à direita) buscava um ar mais esportivo. Começavam as vendas nos Estados Unidos.
• 1969 – Motor de 1,2 litro e 68 cv ou, com dois carburadores, 78 cv.
Segunda geração
• 1970 – Sedã estreava em maio com maiores dimensões. A perua vinha com cinco portas e o motor de 1,2 litro substituía o de 1,1. O 1,4 com até 95 cv e o 1,6 de 105 cv vinham depois. Freios dianteiros a disco.
• 1971 – Esportivos de duas portas Corolla Levin e Sprinter Trueno traziam motor de 1,6 litro, duplo comando e 115 cv.
Terceira geração
• 1974 – Novo modelo em abril com estilo mais volumoso e opção de cupê hardtop sem coluna central (à direita). Motores 1,2, 1,4 e 1,6 e três marchas na caixa automática.
• 1976 – Surgia a carroceria Liftback, um hatch de três portas que lembrava em perfil uma perua esportiva. O 1,6 de duplo comando, agora com injeção, oferecia 124 cv.
Quarta geração
• 1979 – Linhas retas, mais espaço e conforto e melhor aerodinâmica no novo modelo, que incluía Liftback, cupê e cupê hardtop. Motores 1,2, 1,3, 1,5 e 1,6, este com opção de duplo comando, e 1,8-litro para o mercado norte-americano.
• 1982 – Motor a diesel de 1,4 litro e 65 cv, o primeiro do tipo no modelo.
Quinta geração
• 1983 – Em maio o Corolla aderia a motor transversal, tração dianteira e suspensão traseira independente, salvo nos cupês (à direita) e na perua. Versões 1,3 e 1,5 a gasolina e 1,8 a diesel.
• 1984 – Motor 1,6 com 16 válvulas e 124 cv vinha nos cupês e no hatch três-portas. Os cupês Corolla Levin e Sprinter Trueno mantinham a tração traseira e se tornariam os preferidos de muitos para corridas e provas de derrapagem (drift).
Sexta geração
• 1987 – Nova carroceria mais larga e arredondada, dessa vez com a perua e o cupê (à direita) integrados à família. Motores 1,3, 1,5, 1,6 e 1,8, este a diesel.
• 1989 – Tração integral All-Trac para a perua e, em alguns mercados, também o sedã.
• 1990 – Motores com injeção em toda a linha. O esportivo GT-S passava a 130 cv.
Sétima geração
• 1991 – Redesenhado em junho, o Corolla estava maior e mais aerodinâmico. Motores 1,3, 1,5 e 1,6, com uma versão mais potente para este (160 cv), além do diesel de 2,0 litros.
• 1992 – Começavam as vendas no Brasil mediante importação com motor 1,8.
Oitava geração
• 1995 – Lançado em maio o novo Corolla japonês, com os mesmos motores e opções inéditas — o hardtop de quatro portas Ceres e uma minivan, a Spacio. Não havia mais o hatch de três portas.
• 1997 – Superava o Volkswagen Fusca como carro mais vendido da história. Europa ganhava modelo próprio com faróis ovalados, o “Corolla de óculos” (à direita), que no Brasil só durava um ano.
• 1998 – Início da produção brasileira em Indaiatuba, SP. A carroceria era a mesma, mas com frente e traseira conservadoras como no Japão e motor 1,8.
Nona geração
• 2000 – Chegava novo desenho em agosto. Entre-eixos ampliado em 13 cm, melhor aerodinâmica, motores 1,3, 1,5 e 1,8 com variação de tempo de válvulas, 2,0 e 2,2 a diesel. Para o esportivo de três portas, um 1,8 de 192 cv. Não havia mais os cupês. A versão para os EUA (à esquerda) tinha frente e traseira mais longas que a europeia (à direita).
• 2002 – Nova geração chegava ao Brasil com motores 1,6 e 1,8 mais modernos, seguindo o estilo do norte-americano.
• 2004 – Versão esportiva XRS nos EUA com motor 1,8 de 170 cv, caixa manual de seis marchas e controle eletrônico de estabilidade. No Brasil aparecia a perua Fielder.
• 2005 – Hatch esportivo Corolla Compressor chegava a 215 cv com compressor no motor 1,8 para alcançar 230 km/h.
10ª geração
• 2006 – Japão recebia antes o novo modelo (à esquerda), menor que o de outros mercados, com estilo conservador, assistente de estacionamento, controlador da distância à frente e transmissão de variação contínua (CVT). Motores 1,5 e 1,8. A versão europeia, de estilo diferenciado e carroceria mais larga, vinha com motores 1,4 e 1,6 a gasolina e 1,4 e 2,0 a diesel, ainda sem CVT.
• 2007 – Estados Unidos ganhavam novo Corolla (à direita) como o europeu, mas com motores 1,8 e 2,4 (este com 158 cv). No Brasil, motor flexível para a nona geração.
• 2008 – Novo modelo para o mercado brasileiro com os mesmos motores de antes. Não havia mais a Fielder.
• 2010 – Na Europa, retoques de aparência que chegariam ao Brasil em 2012. Motor de 2,0 litros no mercado brasileiro.
11ª geração
• 2012 – Refeito no Japão, o Corolla continuava menor e menos imponente que os de outros mercados. Motores 1,3, 1,5 e 1,8 e opção de tração integral.
• 2013 – EUA tinham seu novo Corolla com linhas ousadas, faróis de leds, mais 10 cm entre eixos e transmissão CVT. Motor 1,8 em todas as versões. O modelo europeu (à direita) diferenciava-se no desenho e nos diversos motores (1,3, 1,6 e 1,8 a gasolina, 1,4 a diesel). No Japão surgia a versão híbrida (à esquerda).
• 2014 – Lançamento no Brasil com motores 1,8 e 2,0 e caixa CVT. O desenho seguia o do europeu.
• 2016 – Novas frentes com estilo próprio para EUA e Europa. No Japão, série 50 Limited com acabamento nostálgico.
Texto: Fabrício Samahá – Fotos: divulgação