Com comprimento de 4,25 metros e entre-eixos de 2,64 m, o novo Golf mede mais 6 cm que o anterior em cada dimensão. A VW anuncia Cx 10% melhor, de 0,27, e aumentos no espaço interno como 30 mm na largura útil, tanto dianteira quanto traseira, e 15 mm na acomodação das pernas de quem viaja atrás (bem menos que a extensão do entre-eixos, porém). O interior deixa clara a semelhança com os carros de padrão superior da marca. No console veem-se o comando elétrico do freio de estacionamento, o botão de partida e o comando do sistema auxiliar de estacionamento Park Assist, enquanto a ampla tela chama atenção na parte central do painel. O porta-malas cresce de 350 para 380 litros.
Novos recursos de segurança disponíveis são controlador de velocidade ativo, que mantém distância segura do tráfego à frente; freios “multicolisão”, acionados de modo automático se for detectada a iminência de um acidente; e sistema PreCrash, que na mesma condição fecha vidros e teto solar e tensiona os cintos de segurança. O Golf agora usa a plataforma MQB, já vista nos novos Audi A3 e Seat Leon, e ficou cerca de 100 kg mais leve que a sexta geração (26 kg vêm de componentes de alumínio no chassi), com meros 1.050 kg para a versão de entrada, pouco mais que um carro pequeno típico.
Também são novos os motores, sendo que parada/partida automática e regeneração de energia em frenagens equipam toda a linha. São o TSI de 1,2 litro e 85 cv, capaz de fazer 20,4 km/l; o TSI de 1,4 litro e 140 cv, com turbo e desativação de cilindros, apto a 20,8 km/l (ambos a gasolina); o 1,6 de 105 cv e o 2,0-litros de 150 cv, ambos a diesel com turbo. Mais tarde haverá a versão BlueMotion a diesel, que anuncia 31,2 km/l. E não poderia faltar o esportivo GTI, para o qual a expectativa é de 225 cv em uma evolução do atual 2,0-litros turbo a gasolina.
Texto: Fabrício Samahá – Fotos: divulgação