Charmosa neutralidade: a história do Salão de Genebra

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1983 Mercedes 190

 

Centenário em um país sem grandes fábricas de automóveis,
o evento suíço apresenta-se todo ano com glamour

Texto: Fabrício Samahá – Fotos: divulgação

 

A neutralidade de seu território — que não possui grandes fabricantes de automóveis, mas apenas construtores de carros especiais — e o espaço de seis meses dos outros principais eventos na Europa (o de Frankfurt, nos anos ímpares, e o de Paris, nos pares, sempre entre setembro e outubro) são os fatores que garantem, há mais de 100 anos, o sucesso do Salão de Genebra.

Hoje realizado no centro de convenções Palexpo (Palais des Expositions et des Congrès), o evento teve sua primeira edição em 1905, um tempo em que o automóvel era por si só novidade para muita gente. A “Première Exposition Nationale Suisse de l’Automobile et du Cycle”, aberta de 29 de abril a 7 de maio daquele ano, apresentava não só carros com motor a combustão, mas também elétricos e a vapor, formas de propulsão que buscavam seu espaço nos primórdios da indústria.

Um desses automóveis, o Clément-Bayard francês, extraía 20 cv de um motor a gasolina de quatro cilindros e 2,3 litros, o bastante para assustar nas ruas, com seu barulho e com o rápido movimento — para os padrões da época, é claro —, os pedestres não acostumados a “carruagens sem cavalos”. Depois de três edições anuais (a última delas, em 1907, realizada em Zurique), o salão ressurgia apenas em 1923 e passava a acontecer em março, como ainda hoje.

 

1924 Mercedes

 

1906 Clement-Bayard
1925- Opel Laubfrosch
 
O estande da Mercedes-Benz em 1924, o Clément-Bayard (atração
do primeiro salão suíço, em 1905) e o Opel Laubfrosch de 1925

 

No ano seguinte ganhava âmbito internacional, tornando-se o “Salon International de l’Automobile et du Cycle”. Aquela edição marcou a estreia do Fiat 502, um modelo médio com versões sedã e conversível e motor de 1,5 litro e 23 cv. Em 1925 os alemães lançavam o Opel 4/12 CV Laubfrosch (“três sapos”), primeiro carro do país feito em linha de montagem, que era oferecido como sedã, conversível Torpedo e furgão, sempre com motor de 950 cm³.

 

O Mercedes 540 K era atração em 1938:
oito cilindros em linha, 5,4 litros, mais de
170 km/h — um devorador das Autobahnen

 

Concluída a construção do novo pavilhão de exposições Plainpalais em 1926, o salão se mudava para um espaço maior. Dois anos mais tarde a Ford exibia o Modelo A, sucessor do carro que deu rodas à América, o Modelo T. Seria mais um grande êxito, com quase cinco milhões fabricados em cinco anos. Havia também espaço para carros suntuosos e potentes como o Mercedes-Benz SSK, que estreou no evento de 1929 com motor de seis cilindros, 7,1 litros e até 225 cv.

Nos anos 30, pilotos como Rudolf Caracciola se destacariam ao volante desse e de outros Mercedes com compressor. Ou o Maybach Zeppelin de 1931, o topo de linha dessa marca de prestígio, que a Mercedes faria renascer sete décadas depois de seu fim. Com o mesmo nome do famoso dirigível alemão, o carro usava motor V12 de 7,0 litros e 150 cv e podia vir também como conversível. Na edição seguinte do salão a Alfa Romeo lançava o 8C 2300, cujo motor de oito cilindros em linha e 2,3 litros fora desenvolvido para corridas, mas teve variações para uso em rua.

 

 


Enquanto o Mercedes SSK com compressor (em cima) esbanjava
desempenho, em 1928, a Ford apresentava o bem-sucedido Modelo A

 

Marcas hoje quase desconhecidas frequentavam os elegantes estandes de Genebra na época. Era o caso da Voisin, fabricante de aviões que em 1933 apresentava o sedã C23, com motor de seis cilindros, 3,0 litros e 90 cv e cuidados com a aerodinâmica.

 

 

Modelos revolucionários também estiveram por lá: o Chrysler Airflow em 1934, com sua baixa resistência ao ar e um estilo que criou grande resistência nos consumidores, e o Citroën 7 CV “Traction Avant” no ano seguinte, famoso por usar técnicas como a construção monobloco e a tração dianteira. A BMW mostrava em 1936 o 326, disponível como sedã e conversíveis de duas e quatro portas, com motor de seis cilindros e 50 cv, e um ano depois a Fiat divulgava a toda a Europa o 500 “Topolino”, que seria produzido com sucesso até 1955.

Outro grande Mercedes com compressor, o 540 K, era atração em 1938: oito cilindros em linha, 5,4 litros, 180 cv, mais de 170 km/h — um devorador de asfalto para as Autobahnen que Adolf Hitler havia mandado abrir pela Alemanha. No último evento antes da Segunda Guerra Mundial aparecia o Opel Kapitän, com estrutura monobloco e motor 2,5.

 

 


O aerodinâmico BMW 326, o suntuoso Maybach Zeppelin e o avançado
Citroën Traction Avant: luxo e tecnologia em Genebra nos anos 30

 

Retomado em 1947 em meio à recuperação física e econômica da Europa, o evento mostrava o inglês Bristol 400, um derivado do BMW 327 de antes do conflito, com motor de seis cilindros, 2,0 litros e 85 cv; e o italiano Maserati A6, seu primeiro modelo para uso em rua, com 1,5 litro, seis cilindros e 65 cv. Dois anos depois o público conferia o primeiro Ferrari não destinado apenas a competições: o 166 Inter, cupê ou conversível com linhas de Farina (só mais tarde se chamaria Pininfarina) e motor V12 de 2,0 litros com 115 cv. O alemão Borgward Hansa exibia-se com um recurso raro na época: caixa de câmbio automática.

Logo vinham modelos de diferentes categorias para renovar o mercado, como o Fiat 1400 em 1950, o Jaguar XK 120 em versão cupê em 1951 e o Fiat 8V (Otto Vu) no ano seguinte. De linhas imponentes, o 8V trazia motor V8 de apenas 2,0 litros e 115 cv — a Fiat nunca mais usaria essa configuração. Em 1953 a inglesa Triumph levava seu roadster TR2 com motor de 2,0 litros e, no ano seguinte, o sedã BMW 502 com um V8 de 2,6 litros revigorava o 501, até então criticado pelo baixo desempenho.

Próxima parte

 

 

 

 
Para todos os gostos e bolsos: Fiat Topolino em 1937, Mercedes 540K
no ano seguinte e Triumph TR2 em 1953, após intervalo pela guerra

 

Mais um Fiat — o 600, sucessor do Topolino, desta vez com motor traseiro — chamava atenção no evento de 1955, enquanto os grandes 1800 e 2100 da marca italiana apareciam quatro anos depois. Em 1956 a Renault debutava o Dauphine, que seria brasileiro mais tarde, e em 1959 chamava atenção o Amphicar, interessante carro anfíbio alemão com motor da inglesa Triumph e duas hélices propulsoras na traseira.

No ano seguinte brilhava o Lancia Flaminia GT Cabriolet, um conversível com carroceria de alumínio do construtor Touring e motor V6 com 140 cv. Mas não se comparava ao impacto do Jaguar E-type em 1961: o cupê ou conversível de linhas sensuais, um digno sucessor para a linha XK, é tido por muitos como um dos carros mais belos de todos os tempos.

O esportivo Simca Abarth aparecia em 1962. No ano seguinte o Mercedes 230 SL, um cupê que podia ter removido o teto “pagoda” — inspirado no telhado dessas construções asiáticas —, sucedia ao marcante SL de “asas de gaivota” de 1954. Outras aparições em contraste eram a do diminuto Honda N500, versão de maior cilindrada do N360 voltada a exportação, e a do esportivo italiano ATS 2500 GT, desenhado por Giotto Bizzarrini e Carlo Chiti, com um V8 de 2,5 litros e 250 cv atrás da cabine.

 

 


Classe e desempenho: o 166 Inter, primeiro Ferrari de rua em 1949; o
8V da Fiat em 1952 e o Jaguar E-type que brilhou no evento de 1961

 

Em 1964, não distante do Lancia Fulvia (que em versões posteriores seria um sucesso em ralis), estava o Fiat 2300 Lausanne do estúdio Pininfarina, um cupê esporte de linhas afiladas feito em exemplar único para homenagear a Confederação Suíça. Um ano depois o Renault 16 aparecia com o formato de dois volumes, que se tornaria tendência mais tarde, e a também francesa Matra revelava o 530A, pequeno esportivo com motor Ford V4 de 1,7 litro.

 

O estonteante Lamborghini P400 Miura,
com apenas 1,05 metro de altura e motor V12 de
4,0 litros e 350 cv, fazia sua estreia em 1966

 

Pininfarina levava outro projeto a esse salão: o Ferrari Dino Berlinetta Speciale, que antecipou grande parte do desenho do Dino de produção. O estonteante Lamborghini P400 Miura, com apenas 1,05 metro de altura e motor V12 central-traseiro de 4,0 litros e 350 cv; o Alfa Romeo Spider, que seria produzido por 28 anos sem grandes alterações de estilo; o Ferrari 330 GTC e outro Dino — o Spider da Fiat, com desenho de Pininfarina e motor V6 da Ferrari — surgiam no salão de 1966.

O cupê de mesmo nome da Fiat, elaborado por Bertone, era atração no ano seguinte, assim como o conceito Lamborghini Marzal com portas “asas de gaivota” e motor V6 de 2,0 litros. Foi novamente Pininfarina quem fez duas das estrelas do evento de 1968: o Ferrari P6, com motor V12 de 3,0 litros de corridas montado atrás de uma cabine arredondada, com inspiração em aviões; e o Alfa Stradale P33, um roadster com grande aerofólio e o motor V8 central-traseiro do modelo 33 de competição.

 

 

 
O ousado conceito Lamborghini Marzal de 1967, o Mercedes SL com
teto “Pagoda” e o duradouro Alfa Spider (28 anos em produção)

 

A Lamborghini revelava o Espada, seu único quatro-lugares, e o Islero, ambos com motor V12 de 4,0 litros. Um ano depois a Peugeot aproveitava para lançar as versões Coupe e Cabriolet do modelo médio 504; a Ferrari, o Dino 246 GT, em que o motor V6 crescia de 2,0 para 2,4 litros; a Maserati, o cupê Indy com um V8 de 4,2 litros e 260 cv; e a Porsche, o 914 projetado em conjunto com a VW, que usava propulsores de ambas as marcas.

 

 

Em 1970 era a vez de muitos esportivos: o suíço Monteverdi Hai 450 SS, com desenho de Fissore e motor V8 central-traseiro da Chrysler com 450 cv; o Alfa Romeo Montreal, que três anos antes aparecera como conceito; o cupê grã-turismo Citroën SM, de linhas fluidas, motor Maserati V6 de 2,7 litros e suspensão hidropneumática; e o conceito Ferrari Modulo, com um V12 de 5,0 litros e teto integrado ao para-brisa, conjunto que era deslocado para frente para dar acesso ao interior.

Mais exemplares de alto desempenho apareciam em Genebra em 1971: o Maserati Bora, cupê de dois lugares com desenho de Giorgetto Giugiaro e motor V8 de 4,8 litros e 300 cv; e o conceito Lamborghini Countach LP 500, com estilo de Marcello Gandini e um V12 central-traseiro de 5,0 litros, que seria colocado em produção em 1974 para se tornar um mito.

 

 

 
Um conceito um tanto estranho, o Alfa Stradale P33 do salão de 1968;
o Porsche 914 de motor VW e o Citroën SM com V6 da Maserati

 

A Ford lançava em 1972 o modelo de luxo Granada, com opção entre cupê, sedã e perua, mesmo ano em que o conceito Maserati Boomerang era revelado por Giugiaro com sua forma ousada, altura de apenas 1,07 metro e o motor do Bora. No estande da Lotus estava outra obra do projetista italiano: o conceito Esprit, que levaria quatro anos para chegar às ruas. E a Audi estreava o 80, mesmo carro que — com formato fastback em vez de três volumes — mudaria os rumos da Volkswagen após ser lançado, um ano mais tarde, com o nome Passat.

Atingida pela primeira crise do petróleo em 1973, a indústria voltava-se a carros menores e mais econômicos, como o Peugeot 104, o esportivo VW Scirocco e o Toyota Scarlet, todos lançados no evento. Mas isso não representava o fim do requinte, como mostravam em 1975 a Peugeot com o 604 e a Renault com o R30 — ambos sedãs luxuosos e dotados do mesmo motor V6, desenvolvido em conjunto entre elas e a Volvo — ou em 1976 a Lancia com o Gamma.

Nem do desempenho, demonstrado pela Lamborghini com o Silhouette V8 de 260 cv, também em 1976, e pela Porsche no ano seguinte. Um grande cupê tomava a cena: o 928, com quatro lugares e um V8 dianteiro de 4,5 litros e 240 cv, que almejava um segmento superior ao do clássico 911. O mais bem-sucedido esportivo de tração integral — o Audi Quattro — estreava junto de Ferrari Mondial e Rolls-Royce Silver Spirit em Genebra em 1980.

Próxima parte

 

 

 


O Porsche 928 de motor V8, o Lotus Esprit ainda conceitual e o Audi
Quattro de 1980: esportivos que impressionaram em Genebra

 

Lamborghini Jalpa, evolução do Silhouette; o VW Scirocco de segunda geração e o cupê Maserati Biturbo, que levava seu compacto V6 de 2,0 litros a 182 cv, apareciam em 1981. No ano seguinte, quando o salão mudava para o Palexpo, o suntuoso Bentley Mulsanne com turbo no V8 de 6,75 litros tinha a potência divulgada apenas como “suficiente”, dentro do hábito da Rolls-Royce, então proprietária da marca.

O aerodinâmico Audi 100 em 1983, o picante Peugeot 205 GTI um ano depois, o compacto Lancia Y10 (projeto da marca Autobianchi, também do grupo Fiat) e o luxuoso cupê Volvo 780 ES, ambos em 1985, e o original 480 ES da mesma marca sueca, em 1986, davam o tempero de várias edições do evento na década, concluída em grande estilo em 1989 com um novo Mercedes SL. O belíssimo conversível, que ficaria 12 anos em produção, despejava 394 cv nas rodas com o V12 de 6,0 litros da versão de topo.

O compacto Renault Clio era apresentado no evento em 1990, o esportivo francês Alpine A610 um ano depois, o luxuoso Safrane da mesma Renault em 1992 e os médios Citroën Xantia e Ford Mondeo no salão seguinte. Ainda em 1993 viam-se o Coupe Studie, cupê conceitual da Mercedes com quatro faróis ovais (solução adotada depois no Classe E), e o DB7 da Aston Martin. O Audi A8, com carroceria de alumínio, era atração em 1994. No ano seguinte apareciam os Alfas GTV (cupê) e Spider (conversível) e o fantástico Ferrari F50, com muita fibra de carbono e um V12 de 4,7 litros e 520 cv.

 

 


O Renault Clio estreava em 1990, 
o Volvo 480 ES rompia as tradições da
marca e o
 Mercedes Coupe Studie antecipou os faróis do Classe E

 

A Jaguar esbanjava classe com o cupê e o conversível XK, em 1996, e o Mercedes Classe A causava reviravolta no ano seguinte — um monovolume tão compacto de uma marca tão tradicional — ao lado do arredondado Audi A6. Em 1998 a BMW mostrava a geração E46 de seu carro mais vendido, o Série 3. Também estavam lá o Ford Focus em pré-lançamento, a segunda geração do Clio e o Rolls-Royce Silver Seraph, primeiro novo carro da marca em 18 anos.

 

O conceito Bentley Hunaudieres, com
motor de 16 cilindros em “W”, 8,0 litros e 630 cv,
homenageava as vitórias da marca em Le Mans

 

Um inglês e um italiano dividiam a cena em 1999: de um lado, o conceito Bentley Hunaudieres, um supercarro com motor de 16 cilindros em “W”, 8,0 litros e 630 cv para homenagear o passado de vitórias da marca em Le Mans; de outro, o Ferrari 360 Modena, sucessor do F355, com carroceria de alumínio e motor V8 de 400 cv.

Havia também o Honda S2000, um roadster com “nervoso” motor de 2,0 litros e 240 cv derivado de um conceito de 1995; e o projeto EB 218 da Bugatti, um volumoso quatro-portas com o mesmo motor W18 de 6,3 litros e 555 cv do já conhecido EB 118. Um ano depois a Opel revelava o Speedster, esportivo de baixo peso e motor de 2,2 litros; a Alfa Romeo associava a bela perua SportWagon à linha 156 e a Peugeot exibia o conceito esportivo 607 Feline, com teto em forma de bolha e portas que corriam para frente quando abertas.

 

 


O arisco Ferrari F50 com motor de 520 cv, de 1995; a apresentação 
do
Mercedes Classe A, em 1997; e o Rolls Silver Seraph do ano seguinte

 

Lancia Thesis e o Renault Vel Satis propunham diferentes visões de estilo para um carro de luxo em 2001, quando também chegavam o Fiat Stilo e o Peugeot 307. Na mesma edição a Bugatti anunciava que em 2003 colocaria nas ruas o supercarro EB 16/4 Veyron, com motor W16, quatro turbos e 1.001 cv para superar 400 km/h — na verdade levaria dois anos a mais.

 

 

A Ferrari lançava em 2002 o 575 Maranello, evolução do 550 em que o V12 passava para 5,75 litros e 515 cv; a Peugeot mostrava os cupês esporte RC Espada e RC Ouro, apenas conceituais; e a Mercedes trazia de volta a marca Maybach com um grande sedã de 550 cv no motor V12 com dois turbos. Na edição seguinte faziam sua estreia os supercarros Lamborghini Gallardo, desenhado já sob o comando da Audi, com motor V10 de 5,0 litros e 500 cv; Porsche Carrera GT, com 612 cv no V10 de 5,7 litros e muita fibra de carbono; e Pagani Zonda em versão conversível.

A Audi apresentava um novo A3 e sugeria um “grande TT” com o conceito Nuvolari, com 600 cv em um V10 com dois turbos. No salão de 2004 a Mercedes esbanjava classe com o CLS, de perfil esportivo e 476 cv na versão mais potente, a 55 AMG; também lançava nova geração do roadster SLK. No mesmo evento a Audi tinha um novo A6, a BMW antecipava o M5 de motor V10 como conceito e a suíça Rinspeed mostrava o Splash, carro anfíbio para uso no asfalto ou sobre a água a até 80 km/h — um sistema o mantinha 60 cm acima da superfície.

 

 

 
O Porsche Carrera GT nasceu como conceito; o Rinspeed Splash ficava
a 60 cm da água; o 599 GTB foi um dos vários Ferraris lançados no evento

 

Nos últimos anos, mais lançamentos registraram a importância de Genebra no rol dos maiores salões, como Citroën C6Alfa Romeo Brera e novo Passat em 2005; Ferrari 599 GTB Fiorano e Peugeot 207 em 2006; Maserati GranTurismo em 2007; novo Ford Fiesta em 2008; a versão Coupe do Mercedes Classe E em 2009; Audi A1 e um novo Porsche Cayenne em 2010; Ferrari Four e Lamborghini Aventador em 2011; Ferrari F12 Berlinetta e novo Mercedes Classe A em 2012; e Rolls-Royce Wraith, McLaren P1 e La Ferrari em 2013.

Mais de um século depois da pioneira exposição suíça de 1905, o charme e a neutralidade desse grande evento continuam a atrair fabricantes de toda a Europa e mesmo de fora dela.

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