Desta forma, conseguia-se melhor torque a baixas rotações, com o primeiro turbo funcionando sozinho até 4.300 rpm, para então o segundo
acompanhar (a pressão máxima era de 1 kg/cm2). Mesmo assim, girar alto ainda
era o forte desse pequeno motor de alta potência específica (quase 160 cv/l): seu limite efetivo era de 8.300 rpm, apesar de a faixa vermelha começar em 7.600 rpm. Produzia 450 cv a 6.500 rpm e torque máximo de 51 m.kgf a bem altas 5.500
rpm. |
A tração
integral PSK efetuava a repartição de torque antes que ocorresse uma
perda de Transmitindo toda esta potência ao solo, um dos mais sofisticados sistemas de transmissão já criados. O câmbio era de seis marchas, uma grande novidade na época. Sobre esta caixa, uma curiosidade: a primeira era chamada "G", de
gelände (terra, campo), uma marcha reduzida para terrenos difíceis, mas na realidade tratava-se de uma primeira normal.
Só um louco faria fora-de-estrada com um 959, mas o "G" estava lá para que a Porsche pudesse homologar o ruído externo rodando com uma primeira marcha que na realidade era uma segunda... |
Do câmbio de
seis marchas ao monitoramento de pressão dos pneus, um carro inovador
em vários aspectos |
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Contava com nada menos que seis embreagens independentes, controladas eletronicamente a partir dos sensores do sistema antitravamento de freios (ABS), de aceleração e de velocidade, para variar a potência transmitida às rodas dianteiras de 20% a 50% do disponível. Quatro programas distintos eram selecionados pelo motorista por meio de uma pequena alavanca na coluna de direção: sol, chuva, neve e tração, este último travando todas as seis embreagens (distribuição em
50% cada eixo), para situações onde normalmente o carro atolaria. |
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Rodas de 17 pol
davam espaço a enormes discos de freio, com 330 mm na frente. A
suspensão permitia ajuste de altura em três posições, sendo a mais
baixa adotada em alta velocidade |
Os sistemas ABS eram até então incompatíveis com tração integral, mas monitorando todas as situações de tração e frenagem eletronicamente, através de amplo uso de sensores, a Porsche resolveu este problema, abrindo ainda mais o campo de aplicação do sistema. Enormes pneus capazes de rodar vazios
(run-flat) foram desenvolvidos pela Dunlop e pela Bridgestone, contando com rodas especiais da Porsche, de aros ocos, e um sofisticado sistema de monitoramento da pressão dos pneus. |
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